A Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) é uma doença degenerativa da retina que provoca uma perda progressiva da visão central. Ela afeta a mácula, região central da retina e é a causa mais comum de perda de visão em pessoas acima de 55 anos. Estima-se que 3 milhões de pessoas no Brasil tenham DMRI. A DMRI apresenta estágios na sua evolução, que vão desde formação de drusas até a DMRI tipo úmida ou exsudativa, fase mais grave da doença. Se o paciente não for tratado precocemente e se não houver adesão ao tratamento pode ocorrer a progressão da DMRI úmida e a consequente perda irreversível da visão. Entenda melhor.
O que é a DMRI úmida
A DMRI úmida representa cerca de 10% dos casos de Degeneração Macular Relacionada à Idade. É também chamado de neovascularização de coróide (CNV), neovascularização sub-retiniana, ou degeneração exsudativa ou disciforme. Na DMRI úmida, vasos sanguíneos anormais crescem sob a mácula. Esses vasos vazam sangue e fluidos na mácula que causam danos à retina. A DMRI úmida pode progredir rapidamente e causar perda substancial da visão central. Nos casos mais avançados tecidos cicatriciais podem se formar, causando uma mancha irreversível que impede a visão central.
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A importância do Diagnóstico precoce
No estágio inicial a DMRI úmida pode ser tratada, por isso a detecção precoce é crucial, por que a perda visual não pode ser recuperada. O diagnóstico precoce é feito pelo oftalmologista com o uso de exames. Recomenda-se para as pessoas com mais de 40 anos que anualmente consultem um oftalmologista para prevenção da doença.
Quais os tratamentos existentes
Existe tratamento apenas para a DMRI tipo úmida. No estágio inicial a DMRI úmida pode ser tratada com medicamentos anti-VEGF através de injeções intraoculares. O tratamento impede a progressão da doença e, em alguns casos, ajuda na recuperação da visão. A quantidade e a frequência de injeções irão variar de pessoa para pessoa, o médico oftalmologista especialista em retina é o profissional adequado para avaliar e indicar o melhor tratamento.
A importância da adesão ao tratamento para o controle da progressão da DMRI úmida
O tratamento para a DMRI úmida é feito por meio de aplicações de medicação anti-VEGF e a quantidade e a frequência das aplicações é individual. O médico oftalmologista avalia cada caso e indica como o tratamento deve ser feito. Cabe ao paciente seguir à risca as orientações de seu médico para ter o melhor resultado, evitar a progressão da doença e a perda da visão.
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Como as aplicações de medicação costumam ser espaçadas com intervalo de alguns meses, é comum que as pessoas abandonem o tratamento e não retornem para as aplicações seguintes. Essa não adesão ao tratamento é prejudicial e pode levar à perda de visão irreversível. A reversão da progressão da doença acontece com a continuidade do tratamento, ou seja, respeitando-se as orientações médicas e recebendo as injeções com os intervalos indicados.
Os motivos da não adesão são diversos como dificuldade de retorno de consulta, dificuldades de deslocamento durante a pandemia, desânimo com relação ao tratamento, dificuldade de encontrar acompanhante, etc. Todas essas razões precisam ser cuidadas e queremos reforçar que a conscientização do paciente sobre a importância de aderir e não abandonar o tratamento pode fazer a diferença para a preservação da visão.
Não desanime, não abandone sua visão. Lembre-se que a adesão ao tratamento é a sua melhor ferramenta para evitar a progressão da doença. Ame seus olhos!
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