Isenção de Imposto de Renda para Pessoas com Deficiência

#PraCegoVer imagme ilustrativa. Há a mão de uma pessoa utilizando uma calculadora. Está escrito "Isenção de Imposto de Renda para pessoa com deficiência ", há também #direitos e a logo da Retina Brasil.

A isenção de imposto de renda para pessoas com deficiência é regulamentada pela Lei Federal nº 7.713/1988, que prevê o seguinte, em apertada síntese: fazem jus à isenção do imposto pessoas que 1) recebem aposentadoria, pensão ou reserva/reforma (no caso de militares) e, 2) além disso, possuem uma das doenças graves dispostas na lei.

É preciso preencher os dois requisitos concomitantemente para se ter direito à isenção. Portanto, aposentados/pensionistas/reformados que possuem doenças graves que não estão incluídas no texto da lei, não possuem (em tese) direito à isenção de imposto de renda. Do mesmo modo, pessoas com doenças graves descritas na lei que sejam autônomos ou, ainda, recebam rendimentos por vínculo empregatício também (em tese) não fazem jus à isenção do imposto de renda.

Com base no princípio da legalidade, a Administração Pública somente concede a isenção de imposto de renda àquelas deficiências expressamente previstas na lei, como a “Cegueira, inclusive a Monocular”, “Paralisia Irreversível e Incapacitante” e “Alienação Mental”. Assim, diante da necessidade de se preencher os dois requisitos acima mencionados, a previsão expressa na lei apenas a determinadas deficiências acaba por afastar do acesso ao benefício inúmeras pessoas com outras deficiências, cuja isenção de imposto de renda seria muito bem-vinda.

Veja também Diretos e Benefícios legais da pessoa com deficiência: lista prática

Há discussão no Poder Judiciário sobre o assunto, com decisões favoráveis e outras desfavoráveis à ampliação do alcance da isenção a outras doenças e deficiências não previstas na Lei Federal nº 7.713/1988, por isso diz-se que, em tese, essas pessoas não fazem jus ao recebimento.

Evidentemente que, caso a deficiência em si seja provocada por uma das doenças graves previstas na lei, o aposentado/pensionista/reformado terá direito à isenção de imposto de renda, mas não por conta da deficiência unicamente considerada e sim por ser acometido pela doença grave prevista na legislação.

Ultrapassada a exposição inicial sobre os requisitos autorizadores da isenção de imposto de renda, vejamos, então, a situação prática de aposentado (ou pensionista ou reformado) com deficiência visual (doença grave já prevista na lei) para obtenção da isenção de imposto de renda:

Preenchidos os requisitos, o próximo passo deverá ser a obtenção de um laudo médico atestando a existência da deficiência, preferencialmente emitido pelo serviço médico do órgão pagador de sua aposentadoria, pensão ou reserva/reforma – desta forma o imposto já deixará de ser retido em fonte – ou, ainda, médico de sistema público da União, dos Estados ou dos Municípios.

Por ausência de previsão na Lei Federal nº 7.713/1988, a Receita Federal não admite laudos elaborados por médicos particulares. Contudo, tal posicionamento fez com que inúmeros contribuintes ajuizassem ações questionando a negativa, o que levou o Superior Tribunal de Justiça (STJ) a editar Súmula sobre o tema, no seguinte sentido: “É desnecessária a apresentação de laudo médico oficial para o reconhecimento judicial da isenção do imposto de renda, desde que o magistrado entenda suficientemente demonstrada a doença grave por outros meios de prova. (Súmula 598, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 08/11/2017, DJe 20/11/2017)”.

Leia sobre as Doenças Raras e Hereditárias da Retina que podem levar a perda da visão.

No laudo, o médico deverá indicar, sempre que possível, a data em que a deficiência se iniciou. Assim, é possível pleitear a restituição de valores já pagos a título de imposto de renda em anos anteriores ou compensação dos mesmos nas próximas declarações. Caso não seja possível fazer essa determinação, a data de emissão do laudo será considerada como a data em que teve início a deficiência, incidindo-se a partir de então a isenção do imposto.

É de fundamental importância a pessoa com deficiência buscar orientação, para que possa exercer a plenitude de seus direitos garantidos no ordenamento jurídico brasileiro.

A isenção de imposto de renda para pessoas com deficiência é medida de benefício fiscal que, juntamente com as isenções de impostos para aquisição de veículos (que serão objeto desta coluna) coloca em prática os princípios destinados a assegurar e promover a inclusão social e cidadania das pessoas com deficiência, motivo pelo qual deve ser cada vez mais incentivada e ampliada.

Texto escrito por:

André Ribeiro Molhano Silva

Advogado, inscrito na OAB/MG n° 133.744

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Diretos e Benefícios legais da pessoa com deficiência: lista prática

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Dia Nacional do Combate ao Glaucoma

#PraCegoVer imagem ilustrativa. NA imagem há duas fotografia iguais, uma na parte superior e outra na parte inferior. A fotografia na parte ifnerior está com toda a perifieria escurecida, simulando uma perda de Campo Visual típica do Glaucoma. Está escrito "Dia Nacional do Combate ao Glaucoma" e há as logos da Retian Brasil e na Novartis.

Dia 26 de maio é o Dia Nacional do Combate ao Glaucoma . Data para falar sobre a doença e sua prevenção. O Glaucoma é uma doença ocular que provoca lesão no nervo óptico, podendo gerar perda de campo visual e levar à cegueira. Ela representa uma das maiores causas de cegueira do mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 64 milhões de pessoas sofrem com o Glaucoma. A doença não tem cura, mas pode ser tratada, por isso o diagnóstico precoce é essencial.

O tratamento para o Glaucoma, na maioria das vezes, é simples e envolve o uso de colírios. A melhor forma para evitar a perda visual causada pela doença é consultar periodicamente o oftalmologista, obter um diagnóstico precoce, e realizar o tratamento adequado.

Tipos de Glaucoma:

O tipo mais comum de Glaucoma (cerca de 80% dos casos) é o Glaucoma crônico simples ou glaucoma de ângulo aberto. Ele é causado por uma obstrução do escoamento de um líquido, chamado humor aquoso. O acúmulo desse líquido, no olho, gera aumento da pressão ocular. O Glaucoma crônico atinge pessoas acima de 35 anos e pode ser assintomático, assim, percebe-se a doença quando a visão se torna ‘tubular”, ou seja, quando já há perda visual. 

Outros tipos de Glaucoma são o Glaucoma Congênito e o Glaucoma Secundário. No Glaucoma Congênito, os recém-nascidos apresentam globos oculares aumentados e córneas embaçadas. O tratamento é cirúrgico. O Glaucoma secundário tem várias causas, ele pode ocorrer após cirurgia ocular, catarata avançada, uveítes, diabetes, traumas ou uso de corticoides.

Referências:

file:///C:/Users/Marina/Documents/Retina%20Brasil/Artigos,%20material%20infomrativo,%20etc/9789241516570-eng.pdf 

http://www.cbo.net.br/novo/publico-geral/glaucoma.php 

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Dia Mundial da Conscientização sobre a Acessibilidade

#PraCegoVer foto de um homem usando um celular com o leitor de tela ativado.

O Dia Mundial da Conscientização sobre a Acessibilidade é celebrado toda a terceira quinta-feira do mês de maio. A data tem o objetivo de conscientizar a sociedade sobre a importância da acessibilidade para as pessoas com deficiências no meio digital. A data surgiu na Califórnia, em 2012, a partir da reflexão do desenvolvedor Joe Devon sobre a falta de acessibilidade no mundo digital.

Por ter surgido nos Estados Unidos o nome original do dia é Global Accessibility Awareness Day (GAAD) e neste ano de 2020 os organizadores da data analisaram a acessibilidade de um milhão de sites. OS resultados mostram que 98% dos site têm pelo menos uma falha em acessibilidade, o que impõe sérias barreiras aos usuários. Oferecer acessibilidade é o caminho que permite às pessoas com deficiência sua interação com o mundo com menos desigualdade e mais inclusão.

Por essa razão, toda forma de acessibilidade é fundamental. Em respeito a acessibilidade digital, tema do Dia Mundial de Conscientização sobre a Acessibilidade, ela é fundamental para que as pessoas com deficiência visual possam navegar na internet de forma autônoma. A acessibilidade digital inclui diversos ferramentas entre elas,recursos de ampliação e contraste, acessibilidade pelos leitores de tela e descrição das imagens. O caminho por um mundo mais acessível ainda é longo, por isso é tão significativo falar sobre o tema.

Acesse o site do Global Accessibility Awareness Day (GAAD) e veja mais textos e videos sobre a data:

https://globalaccessibilityawarenessday.org/ 

Leia mais reflexões sobre o tema da Acessibilidade

http://www.agapasm.com.br/artigo014.asp

 

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Qualidade de vida e deficiência visual

#PraCegoVer imagem de uma menina de óculos escuros segunrando um cacho de balões coloridos. Está escrito: "Qualidade de Vida" e há a logo da Retina Brasil

Ao pensar em qualidade de vida, pode ser natural imaginar a plena realização em diversas áreas da vida. A ideia de qualidade de vida implica ter saúde profissional, financeira, emocional, física, social e até espiritual. Esse conceito é amplo, bonito e verdadeiro. No entanto é comum que as pessoas se sintam insatisfeitas e acreditem que nunca terão qualidade de vida. Isso acontece com pessoas com e sem deficiência, mas quando se sofre a perda da visão, alcançar o bem-estar parece algo ainda mais distante. A proposta para ver e ter uma qualidade de vida com deficiência visual parte do abandono de modelos de felicidade, perpassa a reflexão pessoal e termina na construção constante de realizações.

Há no imaginário coletivo o mito de que a qualidade de vida significa ter uma boa casa, usufruir de bens materiais, ter uma família estável,uma carreira promissora, saúde e todas os sentidos do corpo físico em pelo funcionamento. Isso é uma idealização, portanto  está distante da realidade e, muitas vezes, mostra-se  inatingível. Ao analisar esse pressuposto e observar a realidade é fácil concluir que a maior parte das pessoas não tem e talvez nunca terá parte desse modelo realizado. A ânsia de se tentar cumprir parâmetros externos e pré-fixados de bem-estar  causa a frustração.  Qualidade de vida não é obter os resultados apresentados por um padrão  exógeno de felicidade. Qualidade de vida é ter bem-estar em diversas áreas da vida, e a definição sobre o que o bem-estar funciona melhor quando parte de cada pessoa.  Portanto, romper com o modelo de sucesso e entender quais são os valores de vida de cada pessoa, é uma sugestão para começar a ter qualidade de vida, sendo ou não uma pessoa com deficiência.

Essa análise sobre o que de fato é relevante para a conquista do bem-estar parece especialmente importante para as pessoas com Baixa Visão, ou cegas. O conceito tradicional, e infelizmente, ainda preponderante de sucesso não inclui a pessoa com deficiência de forma natural. A pessoa com deficiência ou está excluída das vitórias, ou as obtém pela superação da deficiência, o que significa em certa medida deixar a limitação para trás. Em nenhuma dessas possibilidades existe a felicidade com a deficiência tal como ela é. E isso não só é possível como desejável.

Saiba mais:

A Baixa Visão pode ser causada por diversas razões, entre elas estão as Doenças Raras e Hereditárias da Retina, como a Retinose Pigmentar, a Doença de Stargardt, a Síndrome de Usher, etc. Outras Doenças Comuns da Retina que também podem causar a perda de visão são a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) e a Retinopatia Diabética

 

Por isso parece positivo questionar o que é importante do ponto de vista individual. Entender o que é precioso para a conquista da qualidade de vida pessoal e tentar reduzir as interferências externas, pois. como exposto,  muitas vezes elas são prejudiciais. Para essa pergunta, não há resposta certa,  existe o respeito ao coletivo e ao pessoal e a conclusões individuais. Cada pessoa tem o poder de construir o seu padrão de bem-estar e obter qualidade de vida.

Após refletir, a proposta é observar as características individuais. Observar sem julgar. Cada pessoa é única e tem suas capacidades, suas limitações, seus desejos, seus valores. Nesse olhar a deficiência visual é apenas mais uma característica dentre tantas outras que compõem um indivíduo. Ela não é boa nem ruim, apenas é parte de um ser. Assim, ela não precisa ser um aspecto limitador, nem um fator a ser superado, ela integra o indivíduo, basta abraçá-la, entendê-la e com ela construir uma vida de realizações.

A trajetória para a conquista da qualidade de vida com a  deficiência visual, portanto começa com o entendimento e com a busca interna do que faz bem. As realizações irão depender disso e dos recursos e habilidades a serem desenvolvidos por cada pessoa. A deficiência visual irá permitir a descoberta de novas maneiras para realizar atividades comuns e assim cada pessoa tem a oportunidade de expandir seu rol de habilidades. Para isso a reabilitação, o uso de recursos de tecnologia assistiva e tantas outras coisas é excelente.

A partir de tudo o que está expostos, ter qualidade de vida com deficiência visual não é simples, mas também não é tão difícil assim. O passo inicial reside em abandonar os modelos tradicionais de felicidade e encontrar os valores internos,  respeitando a todos e a si mesmo. Ao descobrir o que é importante e o que traz bem-estar na esfera pessoal, abre-se as possibilidades para a conquista da qualidade de vida. A qualidade de vida adquirida por meio do entendimento individual será pura e profunda. Ela estará consolidada internamente, baseada nas suas capacidades e ampliada pelas superações pessoais. Assim, será possível obter bem-estar e a deficiência visual será apenas uma parte da vida, esteja bem por dentro que a vida será melhor a  despeito de limitações.

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Coronavírus pode causar lesões de retina, revela estudo brasileiro

#PraCegoVer imamge ilustrativa com o título da notícia e a logo da Retina Brasil

Estudo brasileiro punlicado em 12 de maio de 2020 ma revista nmédica inglesa The Lancet, revela que Coronavúrus pode causar lesões de retina.

Confira abaixo a notícia publica no jornal O Globo

RIO – Cientistas brasileiros descobriram uma nova alteração causada pela Covid-19. Algumas pessoas infectadas pelo coronavírus sofrem mudanças na retina, que podem ser indicadoras de complicações no sistema nervoso central. Publicado na “Lancet”, uma das revistas de ciências médicas mais respeitadas do mundo, o estudo foi realizado com pacientes de São Paulo. O trabalho é de autoria de pesquisadores do Instituto Paulista de Estudos e Pesquisas em Oftalmologia e do Instituto da Visão, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O líder da pesquisa, Rubens Belfort Jr., presidente da Academia Nacional de Medicina e professor titular da Unifesp, destaca que “ainda estamos longe de compreender toda a complexidade da infecção pelo coronavírus”.

Este é o primeiro estudo a identificar alterações neurológicas no olho associadas à Covid-19?

Sim. Investigamos o olho porque estudos com o zika mostraram que poderia haver alterações desse tipo. Realizei, na verdade, o primeiro trabalho sobre zika no olho e pensei que o coronavírus poderia talvez causar algo semelhante.

Que alterações são essas e por que seriam um indicador de complicações neurológicas?

São alterações na retina (a camada mais interna do globo ocular, que transforma a luz em sinais elétricos e, em última instância, forma as imagens). E a retina é parte do sistema nervoso central.

O que encontraram?

Observamos lesões em todos os pacientes. Mas não detectamos perda da acuidade visual ou dos reflexos, também não identificamos sinais de inflamação intraocular

As lesões provocaram perda de função do olho?

A princípio, não. Os pacientes não tiveram perda de função do olho, mas continuamos a estudar para ver se não surgirão lesões posteriores, com algum dano à visão

Por quê?

Porque não se sabe se a Covid-19 pode provocar lesões crônicas em alguns pacientes. Essa é uma das grandes questões sobre essa doença.

Mas, se não causam perda de função do olho, por que essas alterações preocupam?

Porque podem indicar que o sistema nervoso central, isto é, o cérebro, foi afetado pela Covid-19. E o tipo de lesão que identificamos já foi associado em estudos com animais a complicações do sistema nervoso central. Somado a isso há um número crescente de casos de pacientes com Covid-19 que desenvolvem, por exemplo, encefalite. Outros sofrem sintomas neurológicos, como convulsões. É importante ter um indicador para esse risco.

As alterações identificadas agora estão relacionadas a casos de conjuntivite observados em alguns pacientes com Covid-19?

Não. Conjuntivite é um sintoma comum em muitas infecções por vírus e acomete a camada externa do olho.

Recentemente pesquisadores chineses relataram ter observado a multiplicação do coronavírus no olho de uma paciente. As alterações na retina são causadas pelo ataque direto do vírus?

Consideramos mais provável que sejam decorrentes da disseminação do coronavírus pelo corpo que, de alguma forma, afeta o sistema nervoso central. As mudanças na retina podem ser um dos sinais dessa ação do vírus no cérebro.

Como o estudo foi realizado?

Com um exame não invasivo chamado tomografia de coerência ótica. O paciente sente só o brilho de uma luzinha. Mas o médico consegue observar a retina como se ela estivesse sob um microscópio. Essa técnica é muito útil para detectar mudanças na retina provocadas pelas doenças de Alzheimer e Parkinson, além de diabetes, por exemplo.

Quantos pacientes estudaram?

A pesquisa na “Lancet” traz 12 casos, mas já estamos com 20 pacientes. Descrevemos as alterações observadas em 12 adultos de 25 a 69 anos, seis homens e seis mulheres. Eles foram examinados de 11 a 33 dias após o aparecimento dos sintomas da Covid-19. Todos tinham febre, fraqueza e falta de ar, e 11 também apresentavam perda do olfato. Nenhum tinha um quadro grave e apenas dois foram internados, mas sem necessidade de UTI. Selecionamos propositalmente casos menos graves para evitar que as alterações pudessem ser confundidas com complicações causadas pela hospitalização

Com que frequência na Covid-19 a retina pode sofrer alteração?

Aparentemente, não são raras. Mas os estudos seguem.

Como essa descoberta contribui para o diagnóstico?

A tomografia de coerência ótica pode passar a ser considerada um exame importante para determinados casos de Covid-19 em que há suspeita de distúrbios neurológicos.

O senhor tem organizado na Academia Nacional de Medicina encontros virtuais com integrantes de academias médicas do mundo todo. Como vê a doença neste momento?

Temos tido uma troca de conhecimento muito importante. Já tivemos uma reunião muito produtiva, por exemplo, com integrantes da academia da China. A medicina tem aprendido muito. Mas ainda estamos longe de compreender toda a complexidade da infecção pelo coronavírus.

Assista aos vídeos produzidos pela Retina Brasil para auxiliar as pessoas com deficiência visual e surdocegueira no Combate ao Novo Coronavírus. Vídeos com tradução em Libras.

Veja a matéria original:

O Globo: https://oglobo.globo.com/sociedade/coronavirus/coronavirus-pode-causar-alteracoes-na-retina-aponta-estudo-de-pesquisadores-brasileiros-24425990 

Leia mais sobre essa notícia: 

Folha de São Paulo: https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2020/05/coronavirus-pode-causar-lesoes-de-retina-revela-estudo-brasileiro.shtml 

DLNews: https://riopreto.dlnews.com.br/noticias?id=29662/coronavirus-pode-causar-lesoes-de-retina-revela-estudo-brasileiro 

Recursos de ampliação

#PraCegoVer imagem ilustrativa. Está escrito "Tecnologia Assistiva" e há a logo da Retina Brasil.

Autor: Ricardo

O avanço da tecnologia ao longo dos últimos anos permitiu o desenvolvimento da Tecnologia Assistiva, trazesndo novos recursos que auxiliam pessoas com deficiência visual.  Atualmente, são oferecidas várias opções entre aparelhos simples ou tecnológicos que podem atender a cada necessidade. Hoje iremos abordar os recursos de ampliação, ou seja, tudo aquilo que possa ajudar uma pessoa com deficiência visual com baixa visão a potencializar o uso de seu resíduo visual. 

Entenda!

A Baixa Visão pode ser causada por diversas razões, entre elas estão as Doenças Raras e Hereditárias da Retina, como a Retinose Pigmentar, a Doença de Stargardt, a Síndrome de Usher, etc. Outras Doenças Comuns da Retina que também podem causar a perda de visão são a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) e a Retinopatia Diabética. A reabilitação é um processo importante para as pessoas com Baixa Visão e os recursos de Tecnologia Assistiva são essenciais.

 

Os recursos de ampliação mais utilizados pelas pessoas com Baixa Visão são, as lupas de mão, telelupas, lupas de página inteira ( para leitura de livros ), aplicativos de lupas para smartphones e lupas eletrônicas.

#PraCegoVer imagem ilustrativa. Na imagem há modelos de lupa de mão, de telelupa, lupa de página inteira e lupa eletrônica. Está escrito: “Recursos de Ampliação” e há a logo da Retina Brasil.

 

Muitas pessoas acabam tendo dúvidas de qual desses recursos é mais útil. Isso irá depender muito das necessidades de cada um, ou seja, em que situação utilizar cada aparelho e qual a frequência de uso, pois alguns dos recursos tem um custo elevado, e a acuidade visual de cada pessoas é determinante para a escolha. Por exemplo, no caso em que uma pessoa tem o hábito de ler livros, e sua acuidade visual seja razoável, uma lupa de página inteira, provavelmente iria lhe satisfazer. Por outro lado, quando uma pessoa deseja somente fazer leitura de pequenos trechos de textos ou rótulos, e sua acuidade visual ainda é satisfatória, uma lupa de mão ( lupa de vidro ), provavelmente lhe atenderá muito bem.

Agora entrando na parte de  tecnologia, existem inúmeros aplicativos de lupas para smartphones, desde um bem simples de se utilizar, até aqueles com mais recursos. Esse aplicativos são, em sua maioria, gratuitos, mas há também os pagos. Os apps são bem interessantes e com muitos recursos que vão ajudar em várias situações, pois além desses aplicativos terem a opção de alterar a ampliação, eles também podem alterar o contraste das cores. Isso significa inverter a cor (modo negativo),ou  fazer com que a fonte seja em uma cor e o fundo outra, por exemplo fonte azul e fundo amarelo. Como atualmente muitas pessoas possuem smartphone e baixar um desses aplicativo é muito simple, esse apps são frequentemente usados pelas pessoas com Baixa Visão e Doenças da Retina.

Conheça as Doenças Raras e Hereditárias da Retina

Outro recurso que tem sido muito utilizado é a lupa eletrônica, um aparelho com tamanho aproximado a um smartphone, e com a espessura um pouco maior. Muitos irão perguntar o porquê de se comprar uma lupa eletrônica, se existem aplicativos para smartphone. Eu diria que muitos com a acuidade visual um pouco mais reduzida utilizam uma lupa eletrônica ao invés de um aplicativo, por alguns fatores, como uma melhor qualidade na imagem, uma possibilidade de contraste de cores maior, e alguns aparelhos tem a opção de conectar a lupa eletrônica a uma TV via cabo. Além disso, alguns dispositivos oferecem a possibilidade de armazenamento em cartões de memória e a qualidade de foco também costuma ser superior à oferecida pelo apps.

Mesmo com uma grande gama de recursos de ampliação, outras  Tecnologias Assistivas irão surgir, e assim fazer com que as pessoas possam ter, cada vez mais, uma maior autonomia para realizar suas atividades do dia-a-dia. O mais importante é não se prender a uma só possibilidade, pois, como vimos, existem inúmeros recursos e variedades. Lembre-se importante é testar e descobrir quais os recursos de ampliação atendem melhor às suas necessidades. Sempre haverá um recurso que  irá lhe atender e você poderá, assim, realizar algumas de suas atividades cotidianas de forma mais simples e confortável.

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Jornada Além do Horizonte

#PraCegoVer imagem de fundo preto. Está escrito: "Jornada Além do Horizonte Seus olhos, seu mundo.Por que os melhores momentos da vida não podem esperar. Bem vindo a Jornada de 21 dias Além do Horizonte. Online e Gratuito. Inicia 18/05, todo dia, sempre às 19:57h As lives ficarão no ar somente por 24 horas."

Jornada Além do Horizonte

“Durante 21 dias mostraremos à você como recuperar sua autoestima com o tratamento, se prevenir de doenças oculares, e melhorar a saúde de seus olhos.”

Bem vindo a Jornada de 21 dias Além do Horizonte. Online e Gratuito.

Inicia 18/05, todo dia, sempre às 19:57h

As lives ficarão no ar somente por 24 horas.

Para se inscrever e participar gratuitamente das LIVES AO VIVO, basta clicar abaixo:

https://bit.ly/alem-horizonte

07 de maio: Dia Nacional do Oftalmologista

#PraCegoVer imagem ilustrativa. Há duas mulheres, uma médica oftalmologista e uma paciente durante uma consulta. Está escrito "07 de maio Dia Nacional do Oftalmologista". Há as logos da Retina Brasil e da Novartis.

Hoje, 07 de maio, é o Dia Nacional do Oftalmologista, momento para homenagear esse profissional.

A Retina Brasil valoriza o empenhos de todas as médicas e médicos oftalmologistas. Agradecemos pela dedicação e pelo cuidado com a saúde ocular de todos, especialmente  das pessoas com doenças da retina. O trabalho do médico oftalmologista é essencial para a melhoria da qualidade de vida das pessoas com doenças da retina. São esses profissionais que nos trazem esperança e nos incentiva ao trabalho. 

A Retina Brasil reforça a todas as pessoas com doenças da retina, que é o médico oftalmologista o profissional capaz de avaliar em consulta o quadro clínico de cada pessoa. A consulta periódica ao oftalmologista pode prevenir a perda e de visão, além de ser oportunidade ideal para o esclarecimento de dúvidas. 

Além da atuação clínica, a Retina Brasil agradece o trabalho em pesquisa científica realizada por oftalmologistas. A pesquisa, com destaque para as pesquisas sobre doenças hereditárias da retina, está ligada ao trabalho da Retina Brasil desde a sua raiz e é motivo de esperança e força para as pessoas com doenças hereditárias da retina. Por isso, hoje homenageamos com alegria os médicos oftalmologistas!

Origem do Dia Nacional do Oftalmologista

O dia 07 de maio foi o escolhido para ser o Dia Nacional do Oftalmologista, pois foi o dia de fundação da Sociedade de Oftalmologia de São Paulo (07 de maio de 1930). Antes de ser uma data de âmbito nacional, ela foi decretada no estado de São Paulo pelo deputado e oftalmologista Antônio Salim Curiati em 1968. Finalmente em 1986, o então Ministro da Saúde Seigo Tsuzuki, assinou a portaria nº 398, instituindo em todo o Brasil o Dia Nacional do Oftalmologista.