Retinoblastoma: 95% dos casos são diagnosticados em crianças de até 5 anos

Entenda o câncer ocular da filha de Tiago Leifert e Daiana Garbin

Os jornalistas Tiago Leifert e Daiana Garbin revelaram que Lua, a filha do casal, está com um câncer chamado retinoblastoma. Trata-se de um tumor que se forma em um ou nos dois olhos e, no caso de Lua, a doença é bilateral. A pequena tem 1 ano e 3 meses e já passou por quatro sessões de quimioterapia.

“É um câncer que acontece nas células da retina. Elas acabam tendo um crescimento desordenado e formando tumores”, explica Daiana em um vídeo postado por ela e Tiago no Instagram. O casal conta que resolveu falar sobre o assunto para alertar outros pais e responsáveis.

De acordo com dados do Hospital A.C.Camargo, a doença responde por 3% dos cânceres infantis. Apesar de rara, a retinoblastoma é o tumor intraocular mais comum da infância, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Dois terços dos casos são diagnosticados antes dos 2 anos de idade e 95% antes dos 5 anos.

A precocidade dessa doença acaba dificultando a percepção dos sintomas. “É um câncer que acontece em crianças muito pequenas, antes dos 2 ou 3 anos de vida, quando a criança ainda não fala, está muito pequenininha. Então, ela não consegue expressar que não está enxergando mais e os pais também não percebem. A gente teve muita sorte de descobrir”, diz Daiana.

SINTOMAS:

• Problemas na movimentação do olho, como estrabismo

• Redução da visão em um olho

• Dor no olho

• Globo ocular maior que o normal

• Olho preguiçoso (ambliopia)

TRATAMENTOS:

Cada caso demanda um tipo de tratamento ou uma combinação deles. “O tratamento do retinoblastoma basicamente combina terapias oftalmológicas, como laserterapia e crioterapia, com a quimioterapia para eliminar o tumor”, explica o A.C.Camargo.

A radioterapia também é utilizada e, em casos graves, pode haver necessidade de remoção do globo ocular. O INCA cita, ainda, o transplante autólogo de medula óssea como um dos tratamentos possíveis.

FONTE: INCA / Revista Galileu / Instagram Tiago Leifert e Daiana Garbin

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O que é terapia gênica?

imagem de um filamento de DNA com corte em um segmento. Está escrito: "O que são terapias gênicas?:" e há a logo da Retina Brasiil

A terapia gênica consiste na introdução de material genético em uma célula alvo, com o objetivo de alterar o produto genético das células e logo o seu funcionamento. As terapia gênicas visam tratar ou interromper a progressão de doenças hereditárias, ou seja, de causa genética. A terapia gênicaa permite que as células afetadas recuperem algumas de suas funções e produzam as proteínas necessárias para o seu funcionamento. O conceito de terapia gênica existe há mais de 50 anos e muita pesquisa já foi realizada desde então, visando desenvolvimento de métodos de entrega dos genes, segurança e eficácia. Atualmente existem milhares de pesquisas clínicas em terapia gênicas para diversas doenças. Entenda melhor sobre os tipos de terapia gênicas para as doenças hereditárias da retina.

Alguns tipos de Terapia Gênica para as Doenças Hereditárias da Retina (DHRs)

Aumento do gene: entrega de cópia funcionante do gene

É o tipo de terapia gênica que utiliza vetores virais e ou sintéticos para a entrega do gene, um vetor bem conhecido é o adenovírus. Existem outros vetores virais sendo estudados como o lentivírus e até técnicas de utilização de dois vetores virais combinados, vetor viral duplo. O desafio na utilização do uso de vetores virais, como o adenovírus, é o tamanho do vírus e dos genes. Alguns genes são muito grandes e não conseguem ser introduzidos no adenovírus, por essa e outras razões é que existem estudos utilizando outros vetores víruas, vetores sintéticos e os vetores duplos. Existem pesquisas utilizando essa técnica para diversos genes que causam doenças da retina.

O voretigeno nevarvoque (nome comercial Luxturna) que é a primeira terapia gênica aprovada para uma doença da retina que utiliza essa técnica. Nesse caso um adenovírus modificado é introduzido na retina levando a cópia correta do gene RPE65.

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Saiba mais sobre as Doenças Comuns da Retina (DMRI, Retinopatia Diabética, etc.)

Saiba mais sobre as Doenças Raras e Hereditárias da Retina (Retinose Pigmentar, Síndrome de Usher, Doença de Stargardt, etc.)

Inativação do gene: bloqueio da expressão do gene deletério

Esse conceito é interessante para tratar doenças autossômicas dominantes, que acontecem quando a doença se manifesta bastando que a pessoa afetada tenha uma cópia do gene. A ideia é bloquear a expressão do gene causador da doença. Há pesquisas desse tipo para o gene da Rodopsina e doença autossômica dominante de Best.

Editing Antisense Oligonucleotide (EAONS): correção do defeito alvo após a transcrição, mas antes da translação

Nessa técnica são introduzidas moléculas de RNA nas células alvo. Para as doenças da retina essa técnica tem a vantagem de tratar toda a retina e não apenas a região que recebeu a medicação como no caso das terapias gênicas que utilizam vetores virais. A desvantagem é que são necessárias aplicações frequentes da medicação. Essa técnica não modifica o DNA do paciente, é destinada a mutações específicas dos genes, não é necessário nenhum vetor de entrega e a introdução da medicação é feita por injeções intra vitreo. Existem pesquisas utilizando essa técnica para casos específicos de Amaurose Congênita de Leber, Síndrome de Usher, entre outras doenças.

Edição genética CRIPR, sistema CRISPR (Clustered Regularly Interspaced Short Palindromic Repeats)

O CRIPR usa uma combinação de duas moléculas para editar o gene: uma enzima para modificar o gene e uma guia de RNA que ajuda a localizar o segmento a ser editado. Existem pesquisas utilizando essa técnica para algumas doenças da retina, como para a Amaurose Congênita de Leber.

Veja mais sobre as terapias gênicas para as doenças hereditárias da retina:

 

Considerações finais

A única terapia gênica aprovada para uma doença hereditária da retina é a medicação voretigeno nevarpoveque (nome comercial Luxturna). Essa terapia é exclusiva para pessoas com retinose pigmentar e amaurose congênita de leber relacionada à mutações bialélicas no gene RPE65. É uma terapia que utiliza um adenovírus modificado que é introduzido na retina, levando cópia correta do gene RPE65.

Apesar de haver apenas uma terapia gênica aprovada até o momento, a notícia boa é que existem muitas pesquisas em andamento para diferentes genes e com distintas técnicas. Existem pesquisas de terapia gênica para outros tipos de amaurose congênita de leber e retinose pigmentar, Síndrome de Usher, Doença de Stargardt , etc. As pesquisas têm colaborado para o desenvolvimento de novas técnicas, como os olé nucleotídeos (RNA), terapias de vetor viral duplo, técnica do CRIPR, etc.

Veja mais sobre o Luxturna:

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O que é terapia genica? Opine na Consulta Pública 67

Ao fundo aparece uma foto de pessoas com máscara protestando. O texto no topo diz: O que é terapia genica?. No centro, alinhado à esquerda o texto diz: Conheça melhor o que é terapia genica e como chegamos até aqui. No canto inferior esquerdo há a logo da Retina Brasil, no centro a #RPE65 e no canto inferior direito um desenho de uma mulher com megafone e um homem com os braços para cima, protestando.

O que é terapia genica? Opine na Consulta Pública 67

Algumas terapias atualmente desenvolvidas e em desenvolvimento para tratar distrofias hereditárias  da retina tem como base a identificação das mutações genicas causadoras dessas distrofias e como essas doenças são causadas por elas. Surgem, assim, as terapias de genes que são mais especificas e seus  estudos clínicos são desenvolvidos para testar a eficácia e segurança em indivíduos com mutações genéticas particulares. Trata-se de medicações bem personalizada que abrangem um número de pacientes, mas que não funcionam para toda e quaisquer distrofias de retina.

A primeira medicação para uma doença hereditária da retina está em avaliação no Ministério da Saúde para incorporação no SUS. Você tem a chance de opinar na Consulta Pública 67 da Contec sobre a incorporação do voretigene neparvovec no SUS.

OPINE AQUI!

Colaborando você tem a chance de contribuir para que a medicação chegue a quem necessita dela para ter um futuro melhor.

As terapias genicas são desenvolvidas para mutações bem especificas. No caso voretigene neparvovec a medicação é indicada para pessoas com Amaurose Congênita de Leber e Retinose Pigmentar causadas por mutações em ambas as copias do gene RPE65 com suficientes células viáveis.

Tipos de Terapia genica

As pesquisas em desenvolvimento têm abordagens diferentes para cada tipo de mutação e os efeitos que estas causam no organismo. O tipo mais comum de terapia genica em desenvolvimento é o aumento do gene. Esse tipo de terapia visa entregar uma cópia sadia do gene para que esta faça com que as células fotorreceptoras comecem a funcionar corretamente.

No entanto, em alguns casos esse tipo de abordagem não funciona. Outro tipo de terapia para DHR em desenvolvimento é a “inativação dos genes” que é utilizada para inibir as mutações que causam distrofias da retina por produção de proteína prejudicial. A “edição de genes” também vem sendo desenvolvida para reparar as mutações diretamente nas células afetadas da retina.

A primeira terapia genica aprovada

Após muitos anos de pesquisa, existe uma única medicação aprovada para tratamento de doenças hereditárias da retina. O voretigene neparvovec (conhecido comercialmente como LUXTURNA) foi aprovado pelo FDA (EUA) em 2017 e pela ANVISA em 2020. Essa medicação é para um número pequeno de indivíduos que podem ser beneficiados com o tratamento.

A Luxturna funciona por aumento do gene. É fornecida uma cópia sem alteração do gene RPE65 diretamente nas células da retina. Estas células da retina começam a produzir a proteína normal RPE65 que converte luz em sinais elétricos na retina para restaurar a perda de visão do paciente.

Sua administração através de uma injeção sub-retiniana em ambos os olhos separadamente e em dias separados. Esse é um tratamento único, significando que mesmo sendo uma medicação cara será necessário a aplicação em cada olho.

Os benefícios desse tratamento são principalmente a estabilização da progressão da perda visual, a melhora de percepção luminosa e ampliação de campo visual. Esses benefícios geram uma vida com maior autonomia, a mobilidade da pessoa aumenta e os familiares e indivíduos ganham uma melhora em sua qualidade de vida.

Neste momento cada voz conta para que a medicação seja incorporada no SUS. Colabore na consulta pública 67 da Conitec para mostrar seu apoio aos que podem se beneficiar desse tratamento. Para participar basta clicar aqui e preencher o formulário opnando se esse medicamento deve ser oferecido no SUS.

Esse é o primeiro tratamento para uma doença hereditária da retina que utiliza uma medicação totalmente inovadora. Esse tratamento é o ponta pé inicial que abrirá as portas para um futuro em que outras distrofias retinianas também poderão ser tratadas.

Mutações bialélicas no gene RPE65

Ao fundo aparece uma foto de pessoas com máscara protestando. O texto no topo diz: Mutações bialélicas no gene RPE65. No centro, alinhado à esquerda o texto diz: Pessoas com mutações no gene RPE65 apresentam perda visual desde a infância. Sem tratamento a perda pode ser irreversível. No canto inferior esquerdo há a logo da Retina Brasil, no centro a #RPE65 e no canto inferior direito um desenho de uma mulher com megafone e um homem com os braços para cima, protestando.

As mutações bialélicas no gene RPE65

Existem duas doenças hereditárias da Retina que são causadas por mutações bialélicas no gene RPE65, são elas a Amaurose Congênita de Leber (ACL) e a Retinose Pigmentar (RP). Essas degenerações retinianas podem apresentar sintomas desde a infância. Os sintomas mais comuns para Amaurose Congênita de Leber são a dificuldade em focar objetos, as crianças costumam apertar os olhos, em alguns casos apresentam nistagmo (movimento involuntário dos olhos) e a cegueira noturna (quando a visão piora em ambientes com pouca luminosidade).

Contribua, aqui, na consulta pública para que crianças e jovens com essas distrofias não percam a visão existindo um tratamento.

Essas mutações no gene RPE65 fazem com que as células fotorreceptoras da não metabolizem de forma adequada uma enzima especifica da vitamina A. A perda na visão se da de forma progressiva podendo levar a cegueira completa.

As doenças causadas por mutações no gene RPE65 são de caráter autossômico recessivo. Significando que, para apresentar a doença deve ser herdada uma cópia mutada de cada progenitor. Os progenitores podem carregam uma cópia sadia e outra copia com a mutação. A doença só se manifesta quando ambas as copias do gene deste individuo tem a mutação.

Por tanto, essas doenças são consideradas hereditárias pois, as mutações no gene são provenientes dos pais. Isso faz com que muitas vezes exista mais de um irmão na familia com a distrofia de retina.

Prevalência dessas distrofias de retina

A prevalência global da Retinose Pigmentar é relatada como variando entre 1 caso a cada 2.500 pessoas e 1 caso a cada 7.000 pessoas. Já a prevalência da Amaurose Congênita de Leber (ACL) é estimada entre 1 em 50.000 e 1 em 100.000 pessoas.

Deste modo, ambas as doenças são consideradas raras. Uma vez que a OMS considera como rara uma doença com uma prevalência de até 65 afetados em 100 mil pessoas.

Contudo, apenas uma parte dessas doenças é causada por mutações no gene RPE65. Atualmente a ciência atribui apenas 2% dos casos diagnosticados de Retinose Pigmentar sendo causada por mutações de RPE65. Deste modo, esses casos são considerados ultrarraros devido a sua prevalência na população em geral.

O único tratamento aprovado para uma DHR

Após muitos anos de desesperança e pesquisas cientificas, atualmente temos uma primeira medicação aprovada para o tratamento de uma doença hereditária da retina. O voretigeno nevarpoveque (comercializado como LUXTURNA) teve seu registro de comercialização aprovado em agência reguladora em 2017 no FDA (EUA) e no ano de 2020 foi aprovada para uso no Brasil pela ANVISA,

Anterior a isso, ao serem diagnosticados com essas doenças as pessoas não possuíam perspectivas de futuros tratamentos. Felizmente a ciência vem evoluindo e trazendo esperança para tantas pessoas com essas condições.

Esse medicamento que é utilizado para tratar crianças e jovens adultos com mutações no gene RPE65 se baseia na adição do gene sadio na retina. Isso faz com que as células fotorreceptoras que anteriormente não funcionavam de forma adequada, agora o façam. Para que este tratamento funcione é necessário ter células fotorreceptoras ainda viáveis.

Para pessoas com mutação no gene RPE65 o tratamento já é uma realidade! Existem pesquisas em fase de testes clínicos para outras mutações genicas. No momento temos a oportunidade de contribuir para que esta medicação seja incorporada no SUS!

Apoie essa luta importante contra a cegueira participando da consulta pública 67 da Conitec!

Faltam 10 dias para o fim da consulta pública 67

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Faltam 10 dias para o fim da consulta pública 67

Participe na consulta pública 67 para evitar a perda irreversível da visão!

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Não perca a chance de contribuir para que dezenas de crianças e jovens adultos tenham um futuro melhor !

Essas doenças hereditárias da retina são causadoras de perdas moderadas a severas na visão e podem causar em muitos casos a cegueira. Atualmente apenas uma dessas doenças tem tratamento para um único gene. Atualmente no Brasil está autorizada o uso do LUXTURNA que é indicado para tratamento de pacientes com mutações bialelicas no gene RPE65. Esse medicamento tem alto custo. A incorporação desta medicação no SUS é extremamente importante para dar acesso a todos que possam se beneficiar dessa  terapia. Atualmente está aberta a consulta pública 67 para ouvir daqueles que conhecem como é viver com uma doença hereditária da retina. Contamos com você para se unir a nós nesse momento tão importante!

 

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Cada voz conta – Participe da Pesquisa da Retina Internacional sobre Experiência com Testes Genéticos

imagem de fundo preto com desenhos de bonecos de pessoas com balões. Está escrito: "Cada voz conta - Participe da Pesquisa da Retina Internacional sobre Experiência com Testes Genéticos" e há a logo da Retina Brasil

A Retina Internacional esta lançando uma pesquisa internacional sobre o acesso a testes genéticos e serviços de aconselhamento para aqueles que vivem com doenças hereditárias da retina (DHR). A Retina Brasil está colaborando para essa pesquisa, e nosso questionário ficará aberto até meados de agosto de 2021.

Clique no link para responder à pesquisa:
👉https://www.surveymonkey.com/r/Genetic_Testing_Experience_Portuguese

Por que fazer essa pesquisa

A Retina Internacional tem trabalhado em conjunto com pacientes afetados por doenças hereditárias da retina (DHR) e suas famílias em vários paises para saber como as pessoas que vivem com DHRs têm acesso a serviços de teste genético e aconselhamento. Os resultados desta pesquisa ajudarão a descrever o melhor padrão de atendimento para pessoas que buscam obter teste genético e aconselhamento para sua DHR, e identificará onde o apoio é necessário para fornecer um bom padrão de teste genético e aconselhamento. Essa informação é de grande ajuda para ongs como a Retina Brasil defenderem o acesso dos brasileiros com DHR a testes genéticos acessíveis e tão necessários para obter o diagnóstico de suas doenças.

A sua participação nesta pesquisa ajudará médicos, especialistas em genética, pesquisadores, profissionais de saúde ocular, políticos e o público em geral a compreender as necessidades de um paciente do sintoma até o diagnóstico, prognóstico bem como os cuidados requeridos por suas doenças. Essas informações são essenciais para a defesa das politicas públicas e para o desenvolvimento das pesquisas nessa área.

Acesse o site da Retina Internacional:
https://retina-international.org/ri-gtl-surveys-5-languages-now-available/

A importância do teste genético e o diagnóstico correto das doenças hereditárias da retina

imagem da representação de um filamento de DNA com uma lupa por cima. Está escrito: "A importância do teste genético e o diagnóstico correto das doenças hereditárias da retina" e há a logo da Retina Brasil

O teste genético é importante para aconselhamento genético, para aprimorar o diagnóstico e indicar a possibilidade do paciente participar de algumas pesquisas clínicas.

O que é teste genético ou genotipagem?

É a identificação das alterações genéticas que causam determinada doença em indivíduos de uma família.

A importância do teste genético

O teste genético é importante para que a pessoa receba aconselhamento genético, o que oferece orientações sobre o planejamento familiar; melhor entenda o diagnóstico e tenha perspectivas de tratamento. O diagnóstico molecular, obtido por meio do teste genético, costuma ser critério de inclusão em pesquisas clínicas. Além disso, diversos tratamentos que estão em fase de pesquisa visam corrigir defeitos genéticos, por meio de diferentes técnicas de terapia gênica. O único tratamento existente hoje para uma doença hereditária da retina, por exemplo, é destinado a pessoas com mutações no gene RPE65 e a única forma de saber o gene associado à doença é por meio o teste genético.
Portanto, o diagnóstico correto com o teste genético nas doenças hereditárias da retina é fundamental para direcionar a pessoa em termos de planejamento familiar, conhecimento sobre a doença e perspectivas de tratamento.

Saiba mais : https://retinabrasil.org.br/genetica-das-ddrs/

Assista a estes vídeo sobre Teste Genético:

A importância do TESTE GENÉTICO: Dra. Juliana Sallum

Live! TUDO SOBRE TESTE GENÉTICO

Leia mais sobre Direitos

Leia mais sobre Tecnologia Assistiva

Saiba mais sobre as Doenças Comuns da Retina (DMRI, Retinopatia Diabética, etc.)

Saiba mais sobre as Doenças Raras e Hereditárias da Retina (Retinose Pigmentar, Síndrome de Usher, Doença de Stargardt, etc.)

Dra. Juliana Sallum conta detalhes da primeira terapia gênica com Luxturna da América Latina

Convite com fundo verde, com os logos da Bengala Verde Brasil e Retina São Paulo, foto dos participantes da Live Dra. Juliana Sallum e Rodrigo Bueno e informações com data e horário da live e canais do YouTube e Facebook da Bengala Verde Brasil. Na parte de baixo estão os logos da Unifesp e Instituto de Genética Ocular.

A Profa. Dra. Juliana Sallum, médica geneticista da UNIFESP, irá conversar conosco sobre os detalhes da histórica primeira terapia gênica para tratar pacientes com degeneração na retina provocada por mutações no gene RPE65. A Dra. Juliana coordena equipe que desenvolveu os trabalhos sobre o gene RPE65.

Participe da Live. Convide seus amigos e familiares.

Informações:
👉 Dia 10 de junho de 2021, quinta-feira, às 19h30 pelo Facebook e Youtube da Bengala Verde Brasil.

👉 Youtube Bengala Verde Brasil:

https://www.youtube.com/channel/UCxseYGXyozRf3wlkuJKw98A

👉 Facebook Bengala Verde Brasil:

https://www.facebook.com/bengalaverde

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