A Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo SBRV também é convidada pela Retina Brasil a participar da parceria para que unamos forças para lutar para que pacientes com DMRI tenham seu direito a saúde garantido.

(enviada em 29 de setembro de 2014 para e-mail atendimento@sbrv.org.br)
Ao
Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo
Prezado Presidente André Vieira Gomes
 

Venho por meio desta, em nome do Grupo Retina Brasil, solicitar uma reunião  em data a ser definida conforme sua disponibilidade de agenda. O objetivo dessa reunião é discutir algumas questões e temas relevantes para nossas organizações, e que dizem respeito ao  acesso de pacientes com problemas oftalmológicos ao diagnóstico, exames e a tratamento  com medicamentos de alto custo como no caso de pacientes com  DMRI que se apresentam cada dia em maior número na Retina Brasil.

A Retina Brasil,  é  uma associação  sem fins lucrativos, que conta hoje com  4000 pacientes cadastrados, tem como missão dar apoio e informação  às pessoas com doenças degenerativas da retina. Nossa entidade vem recebendo a cada dia um número  crescente de pacientes que buscam ajuda para conseguir tratamento para DMRI pela rede pública de saúde. Como é de seu conhecimento, o SUS não disponibiliza ainda medicamento para o tratamento dos problemas de DMRI, sendo o acesso feito através da demanda judicial.

Preocupada em tornar acessível o tratamento da DMRI pelo SUS,  a Retina Brasil, está buscando  uma parceria com a classe médica representada pela SBRV,  para que  unamos forças para lutar para que esses pacientes tenham seu direito à saúde garantido.

Entendemos que essa será uma grande oportunidade para definirmos passos importantes a serem dados na qualidade de vida desses pacientes.
Ficamos no aguardo de sua resposta e estamos a disposição para qualquer esclarecimento.

Atenciosamente,

Maria Julia da Silva Araujo
Presidente
Retina Brasil
Celular: (11) 9 9402-7584
e-mail: mariajulia.araujo@retinabrasil.org.br
www.retinabrasil.org.br

Preocupada em tornar acessível o tratamento da DMRI pelo SUS, a Retina Brasil, está buscando uma parceria com a classe médica representada pelo CBO, para que unamos forças para lutar para que esses pacientes tenham seu direito à saúde garantido.

(enviada em 29 de setembro de 2014 para e-mail diretoria@cbo.com.br)
Ao
Conselho Brasileiro de Oftalmologia
Prezado Presidente Milton Ruiz Alvez
 

Venho por meio desta, em nome do Grupo Retina Brasil, solicitar uma reunião  em data a ser definida conforme sua disponibilidade de agenda. O objetivo dessa reunião é discutir algumas questões e temas relevantes para nossas organizações, e que dizem respeito ao  acesso de pacientes com problemas oftalmológicos ao diagnóstico, exames e a tratamento  com medicamentos de alto custo como no caso de pacientes com DMRI que se apresentam cada dia em maior número na Retina Brasil.

A Retina Brasil,  é  uma associação  sem fins lucrativos, que conta hoje com  4000 pacientes cadastrados, tem como missão dar apoio e informação  às pessoas com doenças degenerativas da retina. Nossa entidade vem recebendo a cada dia um número  crescente de pacientes que buscam ajuda para conseguir tratamento para DMRI pela rede pública de saúde. Como é de seu conhecimento, o SUS não disponibiliza ainda medicamento para o tratamento dos problemas de DMRI, sendo o acesso feito através da demanda judicial.

Preocupada em tornar acessível o tratamento da DMRI pelo SUS,  a Retina Brasil, está buscando  uma parceria com a classe médica representada pelo CBO,  para que  unamos forças para lutar para que esses pacientes tenham seu direito à saúde garantido.

Entendemos que essa será uma grande oportunidade para definirmos passos importantes a serem dados na qualidade de vida desses pacientes.

Ficamos no aguardo de sua resposta e estamos a disposição para qualquer esclarecimento.
Atenciosamente,
Maria Julia da Silva Araujo
Presidente
Retina Brasil
Celular: (11) 9 9402-7584
e-mail: mariajulia.araujo@retinabrasil.org.br
www.retinabrasil.org.br

Dia Mundial da Retina – Transitando da obscuridade da ciência para a luz dos testes clínicos.

Dia Mundial da Retina 2014.

27 de setembro 2014, sábado.

Transitando da obscuridade da ciência para a luz dos testes clínicos.

Esse foi o título da palestra inspiradora que o Prof. Gerald Chader, renomado cientista norte americano, apresentou no Congresso da Retina Internacional realizado em Paris, França, em junho de 2014.

O Dia Mundial da Retina acontece no sábado, dia 27 de setembro de 2014.  Este é um momento de grande expectativa e otimismo em virtude do esforço global realizado por vários cientistas para encontrar tratamentos e curas para as Doenças Hereditárias da Retina, como a Retinose Pigmentar, a Degeneração Macular, a Sindrome de Usher e outras doenças associadas, que atingem a retina e levam à perda da visão (sintomas dessas doenças são dificuldade de visão no escuro, perda de visão central e/ou periférica, perda de visão de detalhes e de cores, etc.)

Por que se torna importante encontrar tratamento para essas doenças?

A deficiência visual resultante de doenças hereditárias da retina está associada a uma redução severa da qualidade de vida.  As pessoas com essas doenças têm dificuldade de desempenhar atividades rotineiras da vida diária, têm menos mobilidade, sentem-se mais isoladas, sofrem de depressão e consequentemente têm sua qualidade de vida reduzida.  A deficiência visual é também um fator de risco, porque pode levar o paciente a quedas e fraturas, reduzindo sua mobilidade.  São enormes os desafios das pessoas que têm problemas de visão quando usam computadores e a internet para se comunicarem e obterem informações, para seguirem suas aspirações de estudo e de carreira.

Como a Ciência está deixando a fase de obscuridade?

Como o Prof. Chader explicou na palestra do Congresso da Retina Internacional em junho último, os primeiros tratamentos começam a aparecer nos campos de terapia genética, terapia de células tronco, terapia de reposição celular e na visão artificial.

Ao fazer um balanço das ultimas duas décadas de progresso no aprendizado sobre as doenças degenerativas da retina, a Presidente da Retina Internacional, Christina Fasser, mostrou-se entusiasmada por testemunhar a enorme quantidade de pesquisas nessa áreas, que são publicadas anualmente. Ela comparou esta reunião da Retina Internacional em Paris com a que teve lugar 20 anos atrás: naquela época (1994,) apenas 6 genes das doenças hereditárias da retina haviam sido identificados. Agora já  são mais de 250 os genes conhecidos.   Os testes clínicos com pessoas começaram em 2006 e hoje há 15 testes clínicos em andamento, acompanhados pela Retina Internacional, para diferentes formas de doenças retinianas.

Não há dúvida de que o progresso nas áreas médica, cirúrgica e tecnológica voltadas para o conhecimento e o tratamento de doenças hereditárias da retina tornará viável, nas próximas décadas um tratamento, trazendo maior autonomia para as pessoas com doenças hereditárias da retina.

Uma abordagem que vem se desenvolvendo a cada dia é o campo da visão artificial.  Há mais de 20 grupos no mundo desenvolvendo vários tipos de implantes retinianos.  Há duas próteses retinianas que obtiveram aprovação das agências reguladoras dos Estados Unidos e da Europa para uso comercial e apresentam um grau significativo de segurança.  Contudo a visão proveniente dos implantes eletrônicos hoje ainda é bem diferente da visão normal.  A maior parte dos pacientes que fizeram o implante e que já tinham perdido a percepção da luz, ganharam a visão da luz e foram capazes de localizar objetos destacados em fundo escuro.  Mais da metade dos pacientes com implante ganharam percepção visual, que os auxilia na vida diária: são capazes de localizar objetos, de ver formas, de enxergar a linha branca no asfalto da rua, de ver as lâmpadas da rua, as vitrines de lojas e os carros em movimento. Alguns pacientes conseguem reconhecer letras e combiná-las formando palavras. Contudo a leitura fluente ou o reconhecimento de faces ainda não é possível.  A visão artificial é uma alternativa para pessoas completamente cegas devido à retinose pigmentar, permitindo a elas ganhar alguma visão  e passar de uma situação de cegueira completa para uma de baixa visão. Aguarda-se que no futuro essa tecnologia se desenvolva, trazendo melhoria na acuidade visual, na visão de contraste e no campo visual. Lembremo-nos de que foi essa a trajetória do implante coclear, em que a tecnologia passou, num curto período de tempo, de uma percepção de ruídos para o reconhecimento da fala.

A Retina Internacional chama a atenção para a importância dos Cadastros de Pacientes

No Dia Internacional da Retina, a organização Retina Internacional, que compreende diversas organizações de pacientes com doenças degenerativas da retina, sediadas em vários países, chama a atenção das autoridades governamentais, especialmente na área da saúde, sobre a necessidade de se criarem CADASTROS DE PACIENTES.  Os cadastros são a base dos testes clínicos, que levam a futuros tratamentos. Sem eles os cientistas têm dificuldades de localizar pacientes para seus experimentos. Além disso os testes clínicos se defrontam com enormes dificuldades financeiras e legais e é tarefa dos governantes auxiliar a organização de cadastros que viabilizem o diagnóstico genético e a criação de cadastros por genotipagem. Devem também ajudar financeiramente as pesquisas com pacientes, que estejam dentro das normas éticas e legais.  Se não houver a aliança entre governantes, cientistas e pacientes para a promoção destas atividades,  milhões de pessoas no mundo hoje e no futuro não terão acesso a tratamentos.

Foram necessários mais de trinta anos para que a comunidade de cientistas que pesquisam internacionalmente as doenças degenerativas da retina chegasse a esse momento importante e estimulante. Com tantos testes clínicos em andamento e outros tantos aguardando para começar, os pacientes agora podem ter uma esperança real de um futuro promissor.  Milhões de adultos e crianças aguardam por um tratamento para as doenças hereditárias da retina e com as opções de tratamento mais próximas da realidade o tempo para agir é AGORA.

Retina Internacional   www.retina-international.org

Christina Fasser – Presidente da Retina Internacional