Live! Conversa com pessoas com Stargardt

imagem de fundo cinza com o título da live e demais informações, há uma pequena foto de cada um dos partiicpantes.

Assista à mais uma live organizada pela Retina Brasil.

Nesta live a presidente e a vice-presidente da Retina Brasil, Maria Julia e Maria Antonieta, conversam com duas pessoas com a Doença de Stargardt: Roberto Carmargo e Marina Leite Brandão (@marinaleitebrandao).

A Doença de Stargardt é uma Doença Hereditária da Retina.

👉 Quinta-feira, 25 de março, às 19h30. No Youtube da Retina Brasil.

A COVID-19 pode ter feito o mundo pausar, mas a perda de visão continua

imagem de fundo azul claro com uma mão robótica segurando um globo terrestre. Está escrito "Retina Brasil traduz" e há a logo da Retina Brasil.

A COVID-19 pode ter feito o mundo pausar, mas a perda de visão continua

Por Avril Daly, CEO, Retina Internacional

Artigo da Retina Internacional, traduzido pela equipe da Retina Brasil. Para ver o original acesse o link:

https://www.retina-international.org/opinion-piece-covid-19-may-have-put-the-world-on-pause-but-vision-loss-continues/

A pandemia da COVID-19 mudou completamente o mundo.
Esta é uma frase que ouvimos muitas vezes nos últimos dez meses – em muitas línguas, em todos os continentes. Há verdade nisso; muitas pessoas mudaram a maneira de viver e aprenderam muito sobre si mesmas e como se encaixam no mundo ao seu redor. O mundo pode ter mudado, por enquanto, mas essas mudanças serão permanentes? Ou serão transitórias – e em um ano estaremos de volta ao velho normal? Esperamos, é claro, que o que percebemos como boas mudanças permaneça – mas a definição de “bom” de uma pessoa pode não ser a mesma para outra.
Toda a sociedade teve que enfrentar desafios significativos em todos os estágios da pandemia da COVID-19: desde a primeira fase e o bloqueio associado a ela – que foi um choque para todos os nossos sistemas, tanto pessoal quanto profissionalmente – até a segunda, e agora a terceira e talvez a fase mais preocupante. No momento em que este artigo foi escrito, a maior parte da sociedade estava de volta ao ponto em que estava em março de 2020; em casa, preenchendo os dias com trabalho, tentando ser educadores para os filhos e dar apoio aos parentes e amigos mais velhos. O tempo todo, estamos tentando permanecer conectados por meio de uma dúzia de diferentes plataformas online, e imaginando o que costumava ser normal.
A pandemia da COVID-19 apresentou desafios muito específicos e únicos para a comunidade de deficientes visuais. Por meio de nossos estudos sobre o impacto da COVID-19 na comunidade da retina, a Retina International aprendeu sobre as experiências vividas por pessoas afetadas por todas as formas de degeneração da retina. Os resultados nos deram uma pausa para pensar e, em alguns casos, as declarações pessoais que vieram das pesquisas foram preocupantes. Esses estudos serão publicados nas próximas semanas, mas como apoiamos o Retina Action Call to Action sobre o tema Bem-estar e Inclusão, estamos ansiosos para compartilhar alguns de nossos aprendizados e experiências com você, nossos membros e partes interessadas.
As exigências de distanciamento social dificultaram a saída do ambiente doméstico de pessoas com deficiência visual. Tornou-se mais difícil contar com a ajuda de terceiros ao sair para fazer compras e fazer exercícios. Pessoas com deficiência visual e aqueles que lhes prestam assistência oferecendo os braços para segurança e orientação ao caminharem em parques e calçadas públicas foram vítimas de acusações e, infelizmente, em alguns casos, de agressões verbais. Acusações de “quebrar as regras” têm surgido em casos em que não é óbvio que uma pessoa tem uma deficiência visual e, portanto, precisa de alguém para ajudá-la a sair de casa.
As restrições forçaram o mundo de dentro e para dentro. No entanto, muitos avanços anunciados nas ferramentas de comunicação e conferência online significavam que o mundo externo agora poderia ser conectado facilmente “com o toque de um botão”. Por meio de nossos dispositivos, as comunidades puderam ficar em contato e alcançar aqueles que vivem em todos os cantos do globo, incluindo aqueles que vivem sozinhos, para conversar, trabalhar, fazer compras e por lazer. A afirmação de 2020 era “você está no mudo”, pois estávamos todos aprendendo a usar melhor essas ferramentas. Uma vez que obtivéssemos uma ideia geral, esses sistemas seriam muito fáceis de navegar – ou assim nos disseram.
Essa não tem sido a realidade para muitos que vivem com deficiência visual, em particular para os que vivem sozinhos. Os serviços de conferência online não são totalmente acessíveis; embora alguns sejam melhores do que outros, coisas simples como ampliar uma tela podem ocultar botões de mudo e botões de câmera. As caixas de bate-papo também não são acessíveis para a maioria. Este é um grande problema para a comunidade com deficiência visual, que deve contar com esses sistemas de conferência online para trabalho e conectividade pessoal. Em um ambiente de trabalho, as caixas de bate-papo trouxeram uma mudança na forma como as reuniões acontecem. Os participantes de reuniões e webinars podem adicionar notas, pensamentos e sugestões, tudo ao vivo, proporcionando uma oportunidade para uma discussão mais robusta e troca de informações.
Para uma pessoa com deficiência visual, as caixas de bate-papo significam mais isolamento. Somos removidos da discussão ao vivo, mas podemos ler as notas após o término da reunião. Ninguém gosta de reclamar muito, de ser percebido como difícil, então em muitos casos a pessoa com deficiência visual não fala nada. Isso não é inclusão. Isso não é acessibilidade para todos.
Como uma pessoa que vive com uma deficiência visual, participei de muitos eventos ‘ao vivo’ durante este período. Alguns até ocorreram bem, mas outros foram desastrosos. O back-end das plataformas de eventos online costuma ser diferente do que o participante vê. Eles podem mostrar slides do tamanho de um selo postal (ou não mostrar), e há interfaces diferentes com botões diferentes que você não tem certeza do que fazer. Eu tenho muita sorte; Tenho um círculo de colegas que convivem com deficiências visuais, que passaram por desafios semelhantes, e posso procurá-los para obter dicas de como fazer melhor da próxima vez. Tenho colegas com visão total a quem posso pedir ajuda, o que torna mais fácil para mim – e o que agradeço muito. Sei que nunca poderei usar plenamente essas plataformas, mas posso participar e tenho o suporte à minha disposição. Como já disse, tenho sorte.
Trabalhar em casa provou ser um sucesso para muitos, mas a partir das pesquisas realizadas pela Retina Internacional e outros membros da comunidade no geral, fica claro que a adaptação a um mundo online não foi fácil e certamente não foi para todos. Muitas pessoas com deficiência visual vivem sozinhas, especialmente aquelas com problemas de envelhecimento da retina. Eles não estão “online” o tempo todo e consideram as plataformas desafiadoras. Quando as usam e encontram um desafio, sentem que não têm ninguém a quem pedir ajuda. Alguns não querem “dar problema” ou “ser um fardo” pedindo ajuda. Muitas pessoas com deficiência visual vivem em regiões onde a banda larga é fraca e a conectividade é ruim. Alguns não têm a versão mais recente de um sistema operacional para permitir a conexão. Muitos não foram treinados em dispositivos digitais, nem possuem um computador. Esses indivíduos não podem usar plataformas online para realizar suas atividades de lazer, fazer compras ou se conectar com a família e amigos. Eles estão ainda mais isolados; eles não estão incluídos.
A Retina Internacional aprendeu com suas pesquisas que aqueles que receberam tratamento para Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) e Retinopatia Diabética (RD) foram particularmente afetados durante a pandemia. Muitos compromissos foram cancelados. Onde as clínicas continuaram, apesar da garantia das medidas de segurança, os pacientes mais velhos temiam comparecer com medo que entrassem em contato com o COVID-19. A Retina Internacional recebeu declarações dizendo “Tenho medo de pegar transporte público”, “Não quero ter que tocar no corrimão no meu caminho para uma clínica”, “Não quero esperar horas em uma sala de espera com outras pessoas ”e“ O meu marido não pode vir comigo à consulta ”. Esses são medos reais e compreensíveis para um grupo que sabe que está classificado como vulnerável. Pessoas que pela primeira vez experimentaram distúrbios visuais perderam um tempo crítico, pois também estavam com medo de frequentar um ambiente clínico. A visão foi perdida.
Muitos esforços estão sendo feitos agora em alguns países para transferir as consultas dos pacientes que frequentam as clínicas para um serviço online. Embora seja importante considerar isso e isso possa aliviar a carga de viagens dos pacientes e daqueles que os apoiam e cuidam, é preciso lembrar que muitos dos afetados não estão conectados à plataformas digitais. Outros disseram preferir se encontrar com seu médico presencialmente. É válido apoiar o progresso que está sendo feito em Saúde Digital, mas também é importante reconhecer que ele precisará de considerações muito específicas.
A exclusão digital é real e não vai mudar da noite para o dia. Devemos entender isso ao desenvolver novas ferramentas e serviços para essa comunidade, especialmente agora que a pandemia da COVID-19 colocou as possibilidades da Saúde Digital em foco. O potencial da Saúde Digital para a comunidade de deficientes visuais é enorme, com novos aplicativos que podem nos ajudar nas tarefas diárias e realmente fazer a diferença. Dispositivos de monitoramento doméstico e dispositivos vestíveis que podem fornecer informações aos médicos significam que, se ocorrer outra crise, os sintomas podem ser monitorados em casa e, portanto, os pacientes não precisam comparecer a hospitais. Isso também tem um grande potencial para ensaios clínicos. Para desenvolver essas possibilidades tecnológicas de forma eficaz, os pacientes devem ser incluídos no desenvolvimento e no design de novas ferramentas, desde a concepção até o lançamento.
Dois sintomas reconhecidos de COVID-19 são a perda do paladar e a perda do olfato. A evidência da persistência desses sintomas está surgindo junto com artigos publicados sobre o impacto prejudicial da COVID-19 na retina. Como sociedade, estamos apenas aprendendo sobre os efeitos duradouros desse vírus. A comunidade está preocupada e clama para que as pessoas que vivem com degenerações da retina sejam priorizadas na implantação da vacinação contra a COVID-19.
Aprendemos por meio das pesquisas da Retina International, e de nossos parceiros e partes interessadas, que a retina não é considerada uma prioridade de saúde pública em uma crise. Aprendemos que devemos trabalhar juntos para encontrar maneiras de trazer os pacientes em tratamento de volta à clínica com segurança e confiança. Aprendemos que há um problema significativo a ser abordado para tornar as plataformas do dia a dia acessíveis para os deficientes visuais. Aprendemos que existe uma exclusão digital que deve ser reconhecida e considerada à medida que desenvolvemos a assistência médica digital agora e no futuro. Aprendemos que a comunidade com deficiência visual, jovens e idosos, independentemente de onde moram, enfrentou um isolamento muito real durante a pandemia da COVID-19, que afetou seu bem-estar.
O isolamento prolongado afetou a saúde física e mental de nossa comunidade e, como sociedade, devemos encontrar maneiras de melhorar os serviços e o acesso para garantir que essa comunidade seja totalmente incluída em todos os aspectos da sociedade para um melhor bem-estar, resoluções de saúde e também realidades econômicas.
Aqueles que tomam decisões sobre a prestação de serviços de saúde devem se envolver com as comunidades de pacientes e classes profissionais para compreender as lições que todos aprendemos ao longo deste período e aplicar esses aprendizados. Existe uma oportunidade de reconstrução melhor e ela não deve ser perdida. E por isso encorajamos vocês, nossos membros e partes interessadas, a apoiar o Retina Action Call to Action. Incentivar seus políticos e tomadores de decisão a ouvir, aprender e trabalhar conosco enquanto lideramos a mudança necessária para promover a inclusão e o bem-estar para todos.

Avril Daly
Retina Internacional
12 de Janeiro de 2021

Uma conversa com… Alex Pepper, Diretor de Parcerias da Thomas Pocklington Trust

imagem de fundo azul claro com uma mão robótica segurando um globo terrestre. Está escrito "Retina Brasil traduz" e há a logo da Retina Brasil.

Essa entrevista foi realizada pela Retina Internacional e traduzida pela equipe da Retina Brasil.

Acesse o texto original: https://www.retina-international.org/in-conversation-with-alex-pepper-head-of-patient-partnerships-at-thomas-pocklington-trust/ 

Uma conversa com … Alex Pepper, Diretor de Parcerias da Thomas Pocklington Trust

Fiona Waters, responsável pelo departamento de Envolvimento Comunitário e Divulgação da Retina Internacional, entrevistou Alex Pepper – Diretor de Parcerias da Thomas Pocklington Trust, e defensor de pacientes cegos ou com baixa visão.

Alex nasceu com retinoblastoma bilateral, uma condição com tumores cancerígenos na parte de trás de ambos os olhos. A doença era mais avançada no olho direito, então aos quatorze meses de idade, quando foi diagnosticado, ele imediatamente teve seu olho direito removido. Ele foi tratado com radioterapia e tratamento a laser no olho esquerdo, o que lhe permitiu manter um nível de visão razoável enquanto crescia. Em 2016, aos 25 anos, Alex passou pelo o que chama de “segunda jornada de perda de visão”, quando em decorrência de uma recorrência do retinoblastoma, uma catarata e três descolamentos de retina em seu olho restante resultou na perda de quase toda a visão remanescente. 

Atualmente, Alex é o Diretor de Parcerias na Thomas Pocklington Trust no Reino Unido. A Thomas Pocklington Trust apóia aqueles que são cegos ou com baixa visão no Reino Unido por meio de seu foco no emprego, educação e engajamento. Eles também apóiam o setor por meio de doações, tentando construir um campo de caridade mais colaborativo e sustentável para pessoas que vivem com perda de visão.

Fiona: Oi Alex! Você poderia compartilhar um pouco sobre sua jornada e o que o conduziu a seu papel como defensor de quem vive com baixa visão?

Alex: Na verdade, é uma boa pergunta, porque realmente essa “jornada da segunda perda de visão”, como eu a chamo, de 2016 em diante, foi um ajuste enorme para mim. Eu de fato tive que aprender a fazer tudo de novo. Certamente enquanto me tornava um adulto no final da adolescência, início dos vinte anos, eu estava começando a aceitar minha perda de visão … que era uma parte de mim, e não ia embora. 

Eu passei minha vida inteira tentando esconder minha perda de visão de todos; colegas, amigos, namoradas em potencial, namoradas que eu realmente tive, pelo máximo de tempo que eu pudesse fingir que eu poderia ver mais do que realmente via. Então, quando entrei naquela jornada de perder tudo e começar de novo, e na verdade apenas um processo lento de aceitar quem eu sou, percebi que estava me segurando de várias maneiras antes tentando ser quem eu não sou, e então passei a aceitar que não há nada de errado em ser cego, e isso meio que me colocou no caminho de querer compartilhar essa mensagem com os outros. 

Fiona: Quais foram alguns dos principais suportes para você?

Alex: Eu sou uma pessoa que sempre vai atrás de recursos, então sempre corri  muito atrás, fazendo minha própria pesquisa e experimentando coisas. Um exemplo foi mudar do uso de uma lupa para um software leitor de tela no meu iPhone. 

Eu acredito que o momento-chave, ou catalisador, que me moveu foi quando entrei em contato com minha autoridade local e comecei minha jornada de apoio à reabilitação. Eu aprendi a fazer coisas básicas como cozinhar e fazer chá – eu sou um bom cozinheiro, então isso foi importante para mim. Aprender a usar a bengala, ou, antes disso, aceitar que eu tinha que usar a bengala, me fez construir minha habilidade e experiência com ela. Era importante para mim sair de casa, principalmente se eu quisesse morar sozinho, o que era algo que eu realmente gostava de fazer antes de perder minha visão restante. Da minha primeira reabilitação em maio / junho de 2016, até dezembro, passei de não sair de casa durante alguns meses (a menos que estivesse com alguém me guiando)… para realmente andar por Londres independentemente, usando trens e ônibus para começar um novo trabalho.

Voltar ao trabalho realmente ajudou a aumentar minha confiança e motivação, e simplesmente sentir que tinha uma rotina diária e um propósito. Eu e minha então namorada, que agora é minha esposa, decidimos comprar nossa casa própria naquele ano – isso já era um objetivo nosso. Eu não conseguia controlar que havia perdido minha visão… então em minha mente eu pensei “Eu ainda posso controlar seguir aquele objetivo que eu tinha em mente de qualquer maneira”.

Eu acredito muito no poder do suporte mútuo. É quase mais poderoso do que qualquer outro serviço que você possa fazer. Falar com alguém que viveu uma experiência semelhante à sua faz toda a diferença.

Fiona: Seus objetivos pessoais mudaram muito quando você teve sua segunda jornada de perda da visão?

Alex: Acredito que no curto prazo, não.

Meus objetivos sempre foram comprar uma casa, casar e ter filhos. Eu acho que o que mudou é a forma como aprecio as coisas e saber o que é importante. Certamente mudou minha forma de pensar, mais do que meus objetivos.

Já no sentido de, como eu disse, aceitar minha perda de visão, não estou mais preocupado em esconder isso. Estou mais disposto e confiante para aproveitar novas oportunidades, ir para novos lugares. Eu só iria a lugares, seja para baladas ou qualquer novo lugar, com pessoas que eu conhecia e me sentia confortável, sejam colegas, amigos antigos, amigos íntimos, família. Já agora, eu vou a qualquer lugar. Você sabe que se eu precisar fazer algo sozinho, nos Estados Unidos, eu vou.

 

Fiona: Houve algum motivo específico pelo qual você sentiu necessidade de esconder a perda de visão no início?

Alex: Parte disso foi provavelmente arrogância. A ideia de que não é muito masculino, de que é imaturo ou vulnerável perguntar “você poderia me ajudar?”. Eu sei agora que não há nada de errado em pedir ajuda. Mas naquela época eu costumava ver isso como uma fraqueza. Qualquer coisa que meus amigos com visão total fizessem, eu faria também para tentar e provar, para mim mesmo mais do que para eles, que não me importava. Eu pensei que se eu pedisse ajuda, isso iria contra tudo em que eu acredito, ou quero acreditar. Então, definitivamente, havia um pouco de negação aí!

Vou te dar um exemplo:

A estação Victoria em Londres, uma estação muito movimentada, tem cerca de 20 plataformas. Nunca consegui ler as placas. Eu teria que usar meu telefone para ler.

Eu sabia que na estação que eu ia, todas as plataformas 15 a 18 do trem parariam naquela estação em algum ponto. Então o que eu fazia era apenas caminhar em direção aos corredores, e qualquer que fosse a fila de pessoas que parecia estar com mais pressa, eu presumia que esse era o próximo trem a partir, e você sabe o quê? Funcionou, sempre acertei.

Ao passo que agora, se eu vou para Victoria, encontro alguém na estação, essa pessoa me guia pelo subterrâneo, me leva até a próxima pessoa e então essa pessoa me guia até o assento no trem. E eu gosto disso, posso ter uma conversa, conhecê-los. Nas estações que sempre vou, todos me conhecem pelo nome.

Só penso: por que me preocupei tanto, todos esses anos, quando poderia simplesmente ter pedido ajuda? Quando eu poderia apenas perguntar, “qual trem é o próximo a partir, por favor?”.

Minha esposa atual era amiga da minha irmã há anos, me conhecia e sabia que eu tinha problemas com minha visão, mas não sabia muito. Depois de alguns encontros, eu ainda não tinha falado sobre isso, o assunto não tinha surgido. Então, se eu reservasse um restaurante, eu entrava no site, revisava o cardápio e, quando fôssemos, fingia que lia o menu. Foi realmente estúpido quando eu contei a ela alguns meses depois, e ela ficou realmente ofendida, perguntando-se “por que você simplesmente não me perguntou?” Mas esse é o tipo de situação que acontecia.

Outro momento importante de virada para mim foi deixar de ser um usuário de bengala para ter um cão-guia. Suponho que esse foi o passo final para ser o mais independente que jamais serei. Aquele foi um momento de epifania para mim – foi incrível, porque pude dar a volta no quarteirão, com meu treinador seguindo de perto… mas também foi emocionante, porque percebi que isso é o melhor que pode ser. Não foi o fim da estrada, mas foi o fim da estrada em termos de nível de independência.

Fiona: Quais são, na sua opinião, os maiores obstáculos ou barreiras para o bem-estar e inclusão das pessoas que vivem com perda visual e como podemos abordá-los?

Alex: Falta de conscientização. As coisas simples podem ser as mais frustrantes, com as pessoas fazendo suposições porque não têm conhecimento. E isso parece ser uma coisa geracional – anos atrás, pessoas cegas viviam certo tipo de vida, só podiam fazer certos tipos de trabalhos. Isso está mudando, principalmente por causa da tecnologia… mas também devido ao entendimento geral. 

Também quando se trata de procurar trabalho… você sabe que as pessoas que estão entrevistando alguém que é cego estão se perguntando como vão conseguir fazer x, y e z, achando que pode ser impossível, porque não conhecem muito sobre isso e têm medo de perguntar. Eu acho que é um fator também o medo de fazer perguntas simples, como “como você faria isso?” ou “como podemos ajudá-lo?”. Acho que as pessoas estão muito preocupadas com a burocracia ou têm medo de ter problemas com isso.

Fiona: O que você diria ao público nesses casos?

Alex: Basta perguntar. Está tudo bem, não tem problema. Não vou desabar e chorar porque você me perguntou se eu precisava de ajuda.

No entanto, existe um equilíbrio entre perguntar e as pessoas com deficiência visual estarem dispostas a falar. Eu encontrei muitas pessoas que estavam frustradas e diziam “poxa, eles deveriam saber!” mas eu digo que, se não contarmos a eles, eles nunca saberão, então não adianta ficar com raiva.

Fiona: Se você pudesse dar apenas um conselho a um Alex mais jovem, qual seria?

Alex: Aceitar. Quando digo mais jovem, estou pensando antes de perder toda a minha visão. Aceite sua deficiência visual. Está bem. Está tudo bem não ser capaz de fazer tudo. 

Se eu pudesse dar um segundo conselho, seria vá em busca de apoio. Eu não conhecia nenhum cego ou alguém com baixa visão antes de 2016. Eu havia obtido informações, mas não me envolvia com a comunidade de deficientes visuais. Provavelmente porque estava tentando viver aquela vida “normal” como meus amigos e a sociedade. Se eu tivesse examinado as coisas um pouco mais, poderia saber um pouco mais sobre o acesso ao trabalho, a ajuda para conseguir empregos e o apoio que estava lá.

Fiona: Você recentemente se tornou pai! Como foi a jornada para se tornar pai enquanto vivia com uma deficiência visual?

Alex: Bem, eu sempre quis ter filhos, isso eu posso dizer de cara. Quando perdi o que restava da visão, tive aquele medo de “ainda posso ser pai?”. Nunca houve uma questão de saber se ainda era algo que eu queria, mas sim de que caminho seguir.

Uma opção era o aconselhamento genético, que foi o que acabamos buscando. É onde eles tentam identificar o gene mutado que causa a condição que eu tenho, o gene RB1, e então eles criam embriões e procuram por embriões que não têm esse gene. Depois disso, é apenas mais como  FIV (fertilização in vitro).

O outro caminho é não fazer nada. No meu caso, havia uma chance de 50:50, e quando o bebê nasce, se ele tem a mutação, ele é tratado com quimioterapia ou radioterapia. 

Depois, há a opção de fazer o teste na 12ª semana de gestação, ver se o embrião tem a mutação e então decidir pela interrupção da gravidez.

Portanto, três opções muito diferentes, mas igualmente difíceis. Então esse foi o principal ponto de decisão para nós.

Depois que engravidamos, houve o medo de como seria para mim. Acho que, para ser honesto, pensando bem, pode ter havido mais medo por parte da minha esposa do que por mim; “Como será isso, ele vai ser capaz de fazer isso, ele vai ficar bem?”. Porém quando o bebê nasceu, não foi tão difícil quanto eu pensava. 

Tenho mais medo do futuro, quando for muito difícil ou quase impossível dizer “certo filho, eu e você, vamos ao parque jogar futebol e ter o dia dos meninos” e poder fazer isso de forma independente e com segurança. Isso é a coisa mais difícil para mim no momento. Não é fácil, mas qualquer coisa que valha alguma coisa na vida vai ser difícil, quer você tenha visão ou não.

Fiona: Qual é a sua visão de mundo, daqui a 10 anos, para quem vive com deficiência visual?

Alex: No final das contas, quero que haja mais soluções para as pessoas recuperarem a visão. Meu primo tem coroideremia, e há alguns anos participou de uma pesquisa pioneira que não só impediu a perda de visão, pois ele estava ficando cego muito rápido, mas também recuperou um pouco da visão em um dos olhos. Eu adoraria ver mais disso, e suponho que o olho biônico, esse é o maior sonho… e certamente ainda é meu sonho pessoal.

Mas antes disso, e teria que acontecer tão bem como o que citei anteriormente, teria que haver um caminho claro e direto, ou uma transição suave entre o diagnóstico, o tratamento e a reabilitação, e para isso acontecer deveríamos ter os recursos adequados.

Acesso o site da Thomas Pocklington Trust: https://www.pocklington-trust.org.uk/

 

A Consulta Pública nº06/2021 sobre o trtamento da DMRI RECEBEU 940 CONTRIBUIÇÕES!

imagem tipo foto de uma mãe entregando flores brancas e laranjas para outra mão. Está escrito: "A Consulta Pública nº 06/2021 para o tratamento da DMRI no SUS RECEBEU 940 CONTRIBUIÇÕES! MUITO OBRIGADO A TODAS E A TODOS!" e há a logo da Retina Brasil

A Consulta Pública nº06/2021 sobre a incorporação dos medicamentos para o tratamento da Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) úmida no SUS RECEBEU 940 CONTRIBUIÇÕES!

Esse é um número MUITO EXPRESSIVO. Isso só foi possível, porque os pacientes com DMRI contaram com o apoio da sociedade. Por isso, MUITO OBRIGADO A TODAS E A TODOS que contribuíram.

Agora vamos aguardar a decisão final da Conitec.

#retina #retinabrasil #conitec #sus #consultapublica #dmri #doençadaretina #advocacy #gratidao

 

Contribua ATÉ AMANHÃ para melhorar o tratamento da Retinopatia Diabética no SUS!

imagem de uma mão para cima. Está escrito na parte superior da imagem: "ATENÇÃO VOCÊ QUE TEM DIABETES! CONTRIBUA ATÉ AMANHÃ! PARA MELHORAR O TRATAMENTO DARETINOPATIA DIABÉTICA NO SUS!" e está escrito em destque: "PARTICIPE DA CONSULTA PÚBLICA! ATÉ AMANHÃ!"

Atenção! Você que tem diabetes com consequências na visão!

Contrinua té amanhã com a Consulta Pública nº 13/2021 para melhorar o tratamento de pacientes com Retinopatia Diabética no SUS. Acesse o link e participe!

👉 https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdarWGE7Kf8xFrsAPfFz0MAKLXK_MKVeomrVL6Slb16X_o2qQ/viewform

A CONITEC abriu Consulta Pública com parecer favorável, para atualização do PCDT de Retinopatia Diabética, ou seja, ela quer melhorar e atualizar o tratamento de Retinopatia Diabética no SUS.

Sua participação é muito importante, portanto não deixe de participar e garanta que os pacientes com Retinopatia Diabética tenham um tratamento melhor.

Retinopatia Diabética é uma das principais complicações do diabetes. A Retinopatia Diabética se não tratada pode levar à uma perda irreversível da visão, podendo chegar a cegueira.

Para participar da Consulta Pública é muito fácil, basta clicar no link abaixo e preencher o formulário

👉 https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdarWGE7Kf8xFrsAPfFz0MAKLXK_MKVeomrVL6Slb16X_o2qQ/viewform

Preencha com seus dados e assinale sua opinião, o que você acha, sobre a decisão da Conitec a respeito da atualização do PCDT de Retinopatia Diabética:

( )muito boa (  )boa (  )regular (  )ruim (  )muito ruim

Se achar necessário, faça seu comentário. Em seguida aperte SUBMETER. Pronto! Você fez sua contribuição e ajudou muito para atualizar e melhorar o tratamento para Retinopatia Diabética no SUS.

A Retina Brasil entende que essa atualização do PCDT é muito boa, pois vai dar mais opções de tratamento para os pacientes com Retinopatia Diabética tratados no SUS. O que vai garantir um melhor tratamento para esses pacientes.

Participe! Não se esqueça de você tem até o dia 15 de março.

#Olheparaessacausa #retinopatiadiabética #Conitec #retina #retinabrasil #sus #diabetes

Até 15 de março! Participe da Consulta Pública para atualização do PCDT de Retinopatia Diabética

imagem de uma mão para cima. Está escrito na parte superior: "ATENÇÃO VOCÊ QUE TEM DIABETES! CONTRIBUA ATÉ DIA 15/03 PARA MELHORAR O TRATAMENTO DARETINOPATIA DIABÉTICA NO SUS!" e está escrito em detaque: "PARTICIPE DA CONSULTA PÚBLICA! ATÉ 15/03"

Atenção! Você que tem diabetes com consequências na visão!

Partiicpe até 15 de março a Consulta Pública nº 13/2021 para melhorar o tratamento de pacientes com Retinopatia Diabética no SUS. Acesse o link e participe!

👉 https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdarWGE7Kf8xFrsAPfFz0MAKLXK_MKVeomrVL6Slb16X_o2qQ/viewform

A CONITEC abriu Consulta Pública com parecer favorável, para atualização do PCDT de Retinopatia Diabética, ou seja, ela quer melhorar e atualizar o tratamento de Retinopatia Diabética no SUS. 

Sua participação é muito importante, portanto não deixe de participar e garanta que os pacientes com Retinopatia Diabética tenham um tratamento melhor.  

A Retinopatia Diabética é uma das principais complicações do diabetes. A Retinopatia Diabética se não tratada pode levar à uma perda irreversível da visão, podendo chegar a cegueira.

Para participar da Consulta Pública é muito fácil, basta clicar no link abaixo e preencher o formulário

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Participe! Não se esqueça de você tem até o dia 15 de março.

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Participe da Consulta Púbica nº13/2021 para a atualização do PCDT de Retinopatia Diabética

imagem de várias mãos segurando o círculo azul símbolo do Diabetes. Está escrito: "ATENÇÃO VOCÊ QUE TEM DIABETES! Participe da Consulta Pública nº 13/2021 para a atualização do PCDT de Retinopatia Diabética no SUS! CONTRIBUA PARA MELHORAR O TRATAMENTO NO SUS!"

Atenção! Você que tem diabetes com consequências na visão!

Está aberta até 15 de março a Consulta Pública nº 13/2021 para melhorar o tratamento de pacientes com Retinopatia Diabética no SUS.

A CONITEC abriu Consulta Pública com parecer favorável, para atualização do PCDT de Retinopatia Diabética, ou seja, ela quer melhorar e atualizar o tratamento de Retinopatia Diabética no SUS. 

Sua participação é muito importante, portanto não deixe de participar e garanta que os pacientes com Retinopatia Diabética tenham um tratamento melhor.  

A Retinopatia Diabética é uma das principais complicações do diabetes. A Retinopatia Diabética se não tratada pode levar à uma perda irreversível da visão, podendo chegar a cegueira.

Para participar da Consulta Pública é muito fácil, basta clicar no link abaixo e preencher o formulário

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A Retina Brasil entende que essa atualização do PCDT é muito boa, pois vai dar mais opções de tratamento para os pacientes com Retinopatia Diabética tratados no SUS. O que vai garantir um melhor tratamento para esses pacientes.

Participe! Não se esqueça de você tem até o dia 15 de março.

#Olheparaessacausa #retinopatiadiabética #Conitec #retina #retinabrasil #sus #diabetes

 

Hoje é o último dia para partiicpar da Consulta Pública nº 06/2021 para DMRI

Image de um pequeno despertador, está escrito: "SE VOCÊ TEM MAIS DE 50 ANOS, ISSO É PARA VOCÊ! HOJE É O ÚLTIMO DIA para participar da Consulta Pública nº 06/2021 para o tratamento de pacientes com DMRI no SUS. "

Hoje é o último dia para participar da Consulta Pública nº 06/2021 para o tratamento de pacientes com DMRI do tipo úmida no SUS. Sua participação é muito importante, pois você ajudará as pessoas com essa doença a terem acesso ao tratamento pelo sistema público de saúde.

A Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) se não tratada pode levar à uma perda irreversível da visão, por isso é tão importante dar acesso ao tratamento a quem precisa. Para participar da Consulta Pública é muito fácil, basta acessar o link abaixo e preencher o formulário, dando a sua opinião sobre o parecer favorável da Conitec de incorporar os medicamentos aflibercept e ranibizumabe para tratar as pessoas com DMRI tipo úmida pelo SUS.

👉https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSecFQFSxip5VJd_8d3o1m3xrmDNuyZrrTON-cz3l3Kz1rg-tg/viewform

Entenda o que é uma Consulta Pública

 

Consulta pública (CP) é uma ferramenta que permite que a sociedade opine e participe dos processos de decisão junto ao governo para a inclusão de novas tecnologias e medicamentos no SUS.

A Consulta Pública Conitec Nº 06/2021

 

A Consulta Pública Conitec Nº 06/2021, procura ouvir a população sobre a proposta de incorporação dos medicamentos aflibercepte e ranibizumabe para tratamento de pacientes com degeneração macular relacionada à idade meovascular (úmida). – DMRI. A recomendação preliminar da Conitec foi favorável a incorporação desses medicamentos para o tratamento da DMRI (úmida) no SUS. 

Quando a DMRI não é tratada, leva a uma perda irreversível da visão. Por isso é tão importante a sua contribuição nesta Consulta Pública. Seu apoio vai permitir que os pacientes com DMRI sejam tratados no SUS, evitando assim uma perda da visão desnecessária.

Participe da Consulta Pública que fica aberta até o dia 09/03/2021 e deixe a sua opinião se concorda com a CONITEC em fornecer os medicamentos aflibercepte e ranibizumabe para tratamento de pacientes com degeneração macular relacionada à idade neovascular (úmida) através do SUS.

Para participar é muito fácil, basta acessar o link abaixo e preencher o formulário.

👉https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSecFQFSxip5VJd_8d3o1m3xrmDNuyZrrTON-cz3l3Kz1rg-tg/viewform

Sua participação é muito importante!

#Olheparaessacausa #dmri #Conitec #retina #retinabrasil #sus #consultapublica #doençadaretina

 

Termina amanhã o prazo para participar da Consulta Pública nº 06/2021 para o tratamento de pacientes com DMRI SUS

imagem de um pequeno despertador. Está escrito: "SE VOCÊ TEM MAIS DE 50 ANOS, ISSO É PARA VOCÊ! TERMINA AMANHÃ o prazo para participar da Consulta Pública nº 06/2021 para o tratamento de pacientes com DMRI no SUS. PARTICIPE!"

Termina amanhã, dia 09 de março, o prazo para participar da Consulta Pública nº 06/2021 para o tratamento de pacientes com DMRI do tipo úmida no SUS. Sua participação é muito importante, pois você ajudará as pessoas com essa doença a terem acesso ao tratamento pelo sistema público de saúde.

A Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) se não tratada pode levar à uma perda irreversível da visão, por isso é tão importante dar acesso ao tratamento a quem precisa. Para participar da Consulta Pública é muito fácil, basta acessar o link abaixo e preencher o formulário, dando a sua opinião sobre o parecer favorável da Conitec de incorporar os medicamentos aflibercept e ranibizumabe para tratar as pessoas com DMRI tipo úmida pelo SUS.

👉https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSecFQFSxip5VJd_8d3o1m3xrmDNuyZrrTON-cz3l3Kz1rg-tg/viewform

Entenda o que é uma Consulta Pública

 

Consulta pública (CP) é uma ferramenta que permite que a sociedade opine e participe dos processos de decisão junto ao governo para a inclusão de novas tecnologias e medicamentos no SUS.

A Consulta Pública Conitec Nº 06/2021

 

A Consulta Pública Conitec Nº 06/2021, procura ouvir a população sobre a proposta de incorporação dos medicamentos aflibercepte e ranibizumabe para tratamento de pacientes com degeneração macular relacionada à idade meovascular (úmida). – DMRI. A recomendação preliminar da Conitec foi favorável a incorporação desses medicamentos para o tratamento da DMRI (úmida) no SUS. 

Quando a DMRI não é tratada, leva a uma perda irreversível da visão. Por isso é tão importante a sua contribuição nesta Consulta Pública. Seu apoio vai permitir que os pacientes com DMRI sejam tratados no SUS, evitando assim uma perda da visão desnecessária.

Participe da Consulta Pública que fica aberta até o dia 09/03/2021 e deixe a sua opinião se concorda com a CONITEC em fornecer os medicamentos aflibercepte e ranibizumabe para tratamento de pacientes com degeneração macular relacionada à idade neovascular (úmida) através do SUS.

Para participar é muito fácil, basta acessar o link abaixo e preencher o formulário.

👉https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSecFQFSxip5VJd_8d3o1m3xrmDNuyZrrTON-cz3l3Kz1rg-tg/viewform

Sua participação é muito importante!

#Olheparaessacausa #dmri #Conitec #retina #retinabrasil #sus #consultapublica #doençadaretina

 

Termina dia 09 de março o prazo para participar da Consulta Pública nº 06/2021 para o tratamento de pacientes com DMRI no SUS

imagem de pessoas idosas sorrindo, Está escrito: "SE VOCÊ TEM MAIS DE 50 ANOS, ISSO É PARA VOCÊ! Termina dia 09 de março o prazo para participar da Consulta Pública nº 06/2021 para o tratamento de pacientes com DMRI no SUS. PARTICIPE!"

Termina terça-feira, dia 09 de março, o prazo para participar da Consulta Pública nº 06/2021 para o tratamento de pacientes com DMRI do tipo úmida no SUS. Sua participação é muito importante, pois você ajudará as pessoas com essa doença a terem acesso ao tratamento pelo sistema público de saúde.

A Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) se não tratada pode levar à uma perda irreversível da visão, por isso é tão importante dar acesso ao tratamento a quem precisa. Para participar da Consulta Pública é muito fácil, basta acessar o link abaixo e preencher o formulário, dando a sua opinião sobre o parecer favorável da Conitec de incorporar os medicamentos aflibercept e ranibizumabe para tratar as pessoas com DMRI tipo úmida pelo SUS.

👉https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSecFQFSxip5VJd_8d3o1m3xrmDNuyZrrTON-cz3l3Kz1rg-tg/viewform

Entenda o que é uma Consulta Pública

 

Consulta pública (CP) é uma ferramenta que permite que a sociedade opine e participe dos processos de decisão junto ao governo para a inclusão de novas tecnologias e medicamentos no SUS.

A Consulta Pública Conitec Nº 06/2021

 

A Consulta Pública Conitec Nº 06/2021, procura ouvir a população sobre a proposta de incorporação dos medicamentos aflibercepte e ranibizumabe para tratamento de pacientes com degeneração macular relacionada à idade meovascular (úmida). – DMRI. A recomendação preliminar da Conitec foi favorável a incorporação desses medicamentos para o tratamento da DMRI (úmida) no SUS. 

Quando a DMRI não é tratada, leva a uma perda irreversível da visão. Por isso é tão importante a sua contribuição nesta Consulta Pública. Seu apoio vai permitir que os pacientes com DMRI sejam tratados no SUS, evitando assim uma perda da visão desnecessária.

Participe da Consulta Pública que fica aberta até o dia 09/03/2021 e deixe a sua opinião se concorda com a CONITEC em fornecer os medicamentos aflibercepte e ranibizumabe para tratamento de pacientes com degeneração macular relacionada à idade neovascular (úmida) através do SUS.

Para participar é muito fácil, basta acessar o link abaixo e preencher o formulário.

👉https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSecFQFSxip5VJd_8d3o1m3xrmDNuyZrrTON-cz3l3Kz1rg-tg/viewform

Sua participação é muito importante!

#Olheparaessacausa #dmri #Conitec #retina #retinabrasil #sus #consultapublica #doençadaretina