Webinar Retina Action: Um Chamado para o Envelhecimento da Visão

#DescriçãoDaImagem: Imagem Ilustrativa. A imagem é composta por um meio círculo verde maior, com um meio círculo menor colorido em seu interior, com alguns ícones como Email e Contatos. O título da imagem é Retina Brasil COMUNICA e a logo da Retina Brasil está no canto inferior esquerdo.

No dia 12/01/21 a Retina Action promoveu um Webinar Online para lançar um chamado universal para as questões relativas às doenças da visão, com foco na Inclusão e no Bem Estar.

Nesse Webinar os palestrantes discutiram a situação dos pacientes com DMRI e Retinopatia Diabética e os desafios que apresentam a questão da saúde ocular e o envelhecimento, uma vez que hoje o percentual de idosos no mundo está em 9%, e estima-se que esse número chegue a 16% em 2050.
Diante destes dados, reforça-se a importância de se atentar para as doenças da visão ligadas ao envelhecimento e pensar ações que melhorem a saúde ocular dos pacientes que se encontram nessa condição.

Outro ponto que foi ressaltado pelos palestrantes foi o desafio dos pacientes e médicos na pandemia do Covid19 para a continuidade dos tratamentos das pessoas com DMRI e Retinopatia Diabética.

Destacamos a palestra da Dr. Juliana Sallum, que apresentou as dificuldades dos pacientes e equipes clínicas no Brasil, apontando os desafios enfrentados por um país em desenvolvimento como o nosso, no que se refere ao acesso a tratamentos, e também as dificuldades impostas na pandemia como a continuidade dos ensaios clínicos em andamento.
Ressaltamos também a fala do Dr. Keith Gordon, que falou sobre a expectativa de sobrecarga futura no sistema de saúde em todo mundo, uma vez que exames e tratamentos foram adiados durante a pandemia e acarretarão em uma necessidade de atendimentos quando esse período passar.

O conteúdo deste Webinar está disponível nos links abaixo:
https://retinaaction.org/launch-retina-action-universal-call-to-action/
https://www.retina-international.org/retina-action-call-to-action-launch/

Moderadora: Dr. Orla Galvin – Retina International
Palestrantes:
Dr. Keith Gordon – Retina Action e Canadian Council of the Blind (CCB) – Canadá
Karen Denton – Retina Retina África do Sul
Mike Smith – Retina Nova Zelândia
Daniela Brohlburg – PRO RETINA Alemanha
Dr. Juliana Sallum – UNIFESP, Brasil

A Retina Action é uma coalizão global que inclui ONGs e associações profissionais preocupadas com a saúde da visão, o envelhecimento, pesquisas médicas, e opções de tratamentos adequados para pacientes com condições de envelhecimento da retina.

Saiba mais sobre as Doenças Comuns da Retina (DMRI, Retinopatia Diabética, etc.)

Saiba mais sobre as Doenças Raras e Hereditárias da Retina (Retinose Pigmentar, Síndrome de Usher, Doença de Stargardt, etc.)

Boas Festas e Feliz 2021!

imagem em tom verde com uma grande bola vermelha de Natal. Está escrito "Boas Festas" e há a logo da Retina Brasil.

A Retina Brasil te deseja BOAS FESTAS e FELIZ 2021!

Em 2020, a Retina Brasil atuou para que as pessoas com doenças da retina ficassem seguras, recebessem informações confiáveis e tivessem o melhor acesso à saúde ocular.  Trabalhamos bastante e tivemos a felicidade de ver a primeira terapia gênica para uma doença da retina ser aprovada no Brasil: o Luxturna.

Encerramos este ano com orgulho porque, em 2020 a Retina Brasil:

  • Trabalhou por melhorias no SUS
  • Fortaleceu os Grupos Retina Regionais
  • Participou de eventos online
  • Fez + de 170 posts
  • Apoiou as pessoas com doenças
    da retina na prevenção da Covid-19

Por isso, encerramos 2020 com muita alegria e esperança.

Agradecemos a você pelo apoio e por acreditar em nosso trabalho. Esperamos que 2021 seja um ano com ainda mais conquistas para as pessoas com doenças da retina.

 

Telereabilitação para pessoas com deficiência visual: uma tendência que veio para ficar

#DescriçãoDaImagem: Imagem Ilustrativa. Na imagem aparece a ilustração de um escritório onde há um computador no centro, onde está uma mulher de óculos aplicando a telereabilitação, ilustrada através de fórmulas matemáticas. O título da imagem é "Telereabilitação para pessoas com deficiência visual: uma tendência que veio para ficar" e a logo da Retina Brasil está no canto inferior direito.

A telereabilitação é a oferta do serviço de reabilitação por meio virtual. Ela pode ser feita pelo computador, ou pelo celular e de diversas maneiras, conforme a criatividade e os recursos disponíveis. No contexto de 2020, a telereabilitação para as pessoas com deficiência visual mostrou-se útil, por essa razão é interessante conhecer seus benefícios e suas limitações.

A telereabilitação tem o potencial de ampliar a oferta dos serviços de reabilitação para as pessoas com deficiência visual, alcançando mais pessoas em muitos lugares. Isso é benéfico pois permite que muitas pessoas que não teriam acesso aos programas de reabilitação passem a ter. Os problemas para o acesso aos serviços de reabilitação estão muitas vezes relacionados à grande demanda e ao deslocamento. O meio virtual resolve com eficiência esses dois desafios.

No entanto, é importante lembrar que a reabilitação é um processo individualizado de diferentes complexidades. A reabilitação pode exigir uma avaliação multidisciplinar e cada indivíduo passará por um processo específico conforme as suas necessidades e os seus objetivos. Por isso, é importante entender que a telereabilitação, embora seja entusiasmante e promissora, pode não atender a todas as necessidades do indivíduo.

A reabilitação é fundamental para a promoção do desenvolvimento, autonomia e qualidade de vida das pessoas com deficiência visual. Ela é um processo indispensável e que pode ser ampliado com a telereabilitação. Por isso, agora mais do que nunca é o momento para pensar em formas saudáveis de promoção da telereabilitação. Sempre considerando a ampliação da oferta de um serviço de qualidade que atenda as necessidades individuais.

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Chamada Pública 07/2020 para Paciente Testemunho com DMRI

imagem de uma pessoa pegando medicamento em uma estante. Está escrito: "paciente: compartilhe com o governo a sua experiência com medicamentos para DMRI" ha a logo da Retina Brasil e #olheparaessacausa
Como resultado do intenso trabalho da RETINA Brasil nos últimos meses, a Conitec anunciou a avaliação dos medicamentos para DMRI abrindo a Chamada Pública para Paciente Testemunho. Agora, os pacientes poderão compartilhar sua experiência com o Ministério da Saúde e participar do processo de incorporação desses medicamentos.
Se voce tem DMRI ou convive com pessoas que tenham essa doença, inscreva-se até o dia 07/01 para a Chamada Pública Nº 07/2020 e entenda mais sobre isso acessando o link:

Direitos e obrigações da saúde pública (SUS) e particular (Rol ANS) para os deficientes visuais

#DescriçãoDaImagem: Imagem Ilustrativa. Na imagem aparece a ilustração de 3 mãos montando o símbolo do SUS, que é uma cruz, em formato de quebra-cabeça, na cor azul. Ao centro, do lado esquerdo está escrito SUS em azul. O título da imagem é "Direitos e obrigações da saúde pública" e a logo da Retina Brasil está no canto inferior direito.

Desde a promulgação da Constituição Federal de 1988, foi instituído no Brasil o Sistema Único de Saúde (SUS), que passou a oferecer a todo cidadão brasileiro acesso integral, universal e gratuito a serviços de saúde.

Atualmente, segundo informações divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, referentes ao ano de 2019, sete em cada dez brasileiros dependem exclusivamente do SUS para atendimento, acompanhamento e tratamento de doenças.

É de conhecimento geral a demora no atendimento, o reduzido número de leitos, médicos, enfermeiros, medicamentos e insumos necessários para consultas, atendimentos e cirurgias. Contudo, apesar das mencionadas falhas, o SUS deve ser celebrado como uma verdadeira conquista social e um marco histórico na efetivação do direito à saúde e da dignidade da pessoa humana previstos nos artigos 5º e 6º da Constituição Federal de 1988.

No âmbito das pessoas com deficiência não é diferente, já que o SUS é uma ferramenta que garante às pessoas com deficiência, muitas vezes em condição de hipervulnerabilidade social, a atenção integral à saúde em todos os níveis de complexidade, garantido acesso universal e igualitário, nos termos do artigo 18 do Estatuto das Pessoas com Deficiência.

Grande parte dos direitos já informados anteriormente nesta coluna se aplicam no âmbito do atendimento à saúde, seja ela pública ou particular, tendo em vista serem normas de garantias gerais que buscam à inclusão social e cidadania por meio de eliminação de barreiras.

Desta forma, independentemente do atendimento ser no SUS ou no âmbito de um hospital privado por plano de saúde, a pessoa com deficiência tem direito, dentre outros, ao atendimento prioritário (condicionado aos protocolos de atendimento médico) e humanizado, a recursos de acessibilidade, atendimento seguindo normas éticas e técnicas que respeitem as especificidades da pessoa com deficiência, o direito a acompanhante ou atendente pessoal e, ainda, ao acesso às informações prestadas e recebidas nos serviços de saúde, públicos ou privados, por meio de recursos de tecnologia assistiva e de todas as formas de comunicação que lhe sejam favoráveis.

Fique por dentro de outros Direitos das Pessoas com Deficiência

Especificamente no âmbito do SUS, são garantidos, ainda, outros direitos à pessoa com deficiência. Neste sentido, as ações e os serviços de saúde pública destinados à pessoa com deficiência devem assegurar:

a) Diagnóstico e intervenção precoces, realizados por equipe multidisciplinar;

b)Serviços de habilitação e de reabilitação sempre que necessários, para qualquer tipo de deficiência, inclusive para a manutenção da melhor condição de saúde e qualidade de vida;

c) Atendimento psicológico, inclusive para seus familiares e atendentes pessoais;

d) Serviços projetados para prevenir a ocorrência e o desenvolvimento de deficiências e agravos adicionais;

e) Prestação de serviços próximo ao domicílio da pessoa com deficiência, inclusive na zona rural;

f) Desenvolver ações destinadas à prevenção de deficiências por causas evitáveis, inclusive por meio da promoção de práticas alimentares adequadas e saudáveis, vigilância alimentar e nutricional, prevenção e cuidado integral dos agravos relacionados à alimentação e nutrição da mulher e da criança.

Já os serviços médicos particulares, regulados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), por sua vez, também devem respeitar as normas gerais, e, ainda, algumas específicas de seu âmbito de atuação.

De início, convém ressaltar que as operadoras de planos e seguros privados de saúde são obrigados a garantir à pessoa com deficiência, no mínimo, todos os serviços e produtos ofertados aos demais clientes.

Ou seja, se é ofertado aos outros clientes que não possuam deficiência plano de saúde que preveja, por exemplo, a possibilidade de home care e transferência para hospital especializado à situação do paciente naquele momento, tal plano deve ser ofertado, também, à pessoa com deficiência que pretenda contratá-lo.

E mais, tal oferta deve ser feita sem qualquer diferenciação de preço, uma vez que são proibidas todas as formas de discriminação, inclusive por meio de cobrança de valores diferenciados em razão da deficiência.

Por sinal, a cobrança de valores diferenciados em plano de saúde, que impeçam ou dificultem o ingresso da pessoa com deficiência é crime previsto no Estatuto da Pessoa com Deficiência, e sujeita o ofensor à pena de dois a cinco anos de detenção, além de multa.

Se os direitos acima mencionados não são efetivados, a pessoa com deficiência pode (e deve) procurar alguns órgãos, entre eles a ouvidoria do hospital, Procon, Ministério da Saúde, Ministério Público e a Defensoria Pública.

Em último caso, sempre que há violação, há um outro direito que é garantido a todos: o direito de acesso ao Poder Judiciário e mover uma ação requerendo que a legislação seja aplicada na prática e, se isso não for mais possível, o direito à devida reparação.

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Saiba mais sobre as Doenças Raras e Hereditárias da Retina (Retinose Pigmentar, Síndrome de Usher, Doença de Stargardt, etc.)

Tecnologia Assistiva na reabilitação das pessoas com deficiência visual

ilustração de pesoas com deficiência usando dipositivos de tecnologia

A tecnologia assistiva é muito importante para a reabilitação das pessoas com deficiência visual. Para entender melhor essa relação é interessante conhecer a diversidade dos recursos de tecnologia assistiva e como eles podem auxiliar as pessoas com deficiência visual em diferentes momentos. Cada recursos de tecnologia assistiva, dos mais simples aos mais tecnológicos, terá uma função para pessoa cega ou com Baixa Visão e cada pessoa irá escolher qual recurso usar de acordo com suas necessidades e possibilidades.

Auxílios não ópticos

 

Os auxílios não ópticos são variados e ajudam a adequar o ambiente para o melhor conforto da pessoa com deficiência visual. Aqui estão incluídos, por exemplo,  a iluminação do ambiente, a cor de pintura das paredes e os recursos que possam auxiliar nas atividades diárias como cozinhar e limpar a casa. 

Auxílios ópticos

Os auxílios ópticos são fundamentais para as pessoas com deficiência visual, especialmente para as pessoas com baixa visão. Esses recursos são, por exemplo,  lupas, óculos especiais e sistemas telescópios. Essas tecnologias realizam ou uma ampliação, ou um filtro, ou um deslocamento, ou uma condensação da imagem formada na retina de acordo com o quadro visual e as necessidades de cada  pessoa. 

Dessa forma os recursos ópticos proporcionam autonomia e qualidade de vida para quem os utiliza. Cabe ao profissional da reabilitação apresentar os recursos disponíveis e testá-los junto à pessoa com deficiência visual. Durante a reabilitação a pessoa irá conhecer os recursos e aprender a utilizá-los, selecionando aqueles com os quais se sente confortável.

Auxílios eletrônicos e Inteligência Artificial

Os auxílios eletrônicos têm sido cada vez mais utilizados pelas pessoas com deficiência visual. Esses recursos estão se tornado ainda mais inovadores com a popularização dos sistemas de inteligência artificial, assistentes de voz e, claro, o uso dos smartphones. 

 Os auxílios eletrônicos tradicionais dedicados às pessoas com deficiência visual são os videos ampliadores e as lupas eletrônicas. Além desses recursos existem os softwares para facilitar o uso de computadores que combinam possibilidade de ampliação da tela com recursos audíveis. Os mais conhecidos são os chamados leitores de tela.

 Os recursos mais inovadores de tecnologia assistiva combinam o uso da inteligência artificial com dispositivos vestíveis, que realizam leitura, reconhecimento de faces, de ambiente, etc.  Além de dispositivos vestíveis, os aplicativos para smartphones têm ampliado as possibilidades para a conquista da autonomia e facilitado o acesso a muitas pessoas. 

O grande desafio do uso de tecnologia assistiva na reabilitação é o acesso aos recursos. Os recursos ainda são caros e de difícil acesso para pessoas com deficiência visual. As lupas, os óculos filtrantes, os videos ampliadores e os modernos dispositivos vestíveis são muitas vezes caríssimos e inacessíveis para a maioria das pessoas com deficiência visual.  Por isso, diante desse contexto é ainda mais importante disseminar informações sobre recursos acessíveis como os diversos aplicativos para os smartphones. Da mesma forma, conscientizar sobre o uso de tecnologia assistiva na reabilitação das pessoas com deficiência visual contribui para melhorar as politicas públicas nesse campo.

Leia mais sobre Tecnologia Assistiva

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Habilitação e Reabilitação para todas as idades

imagem de várias pessoas de várias idades osrrindo e fazendo jóia com a mão. Es´ta escrito "Habilitação e reabilitação para todas as idades" há a logo da Retina Brasil.

A habilitação e a reabilitação são processos indispensáveis para que as pessoas com deficiência visual conquistem sua autonomia. Esses processos podem e devem ser feitos em qualquer idade e sempre de acordo com as necessidades individuais. Os impactos da não reabilitação são vastos, tanto do ponto de vista pessoal, quanto do coletivo, ou social. As pessoas cegas ou com baixa visão que não passam pela reabilitação podem ter sua autonomia prejudicada, afetando toda a sociedade.

As principais causas de cegueira

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as três principais causas de perda visual irreversível estão relacionadas à Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI), ao Glaucoma e à Retinopatia Diabética. Já entre a população infantil, de acordo com um estudo de 2007 realizado pela Laramara, as principais causas de cegueira não reversíveis são lesões em decorrência de infecções, como a toxoplasmose e as doenças hereditárias da retina, como a Retinose Pigmentar, a Amaurose Congênita de Leber, etc. Isso mostra que as pessoas estão perdendo a visão em todas fases da vida, por isso a reabilitação é essencial para todas as idades.

Diferença entre habilitação e reabilitação

A habilitação se refere à aquisição de uma habilidade para realizar uma determinada função por um indivíduo que ainda não desenvolveu nenhuma forma de realizar essa tarefa específica. Já a reabilitação, é o processo de criar uma nova habilidade para realizar determinada tarefa que o indivíduo já tenha familiaridade anterior, mas que em função de alguma limitação adquirida precisa encontrar novas formas para realizá-la. Por exemplo, uma criança com baixa visão será habilitada a ler com lupas durante sua escolarização, essa criança não aprendeu outra forma de ler a não ler com lupas, por isso esse é o processo de habilitação. Por outro lado, uma pessoa adulta que perdeu a visão e começa a enfrentar dificuldades para a leitura precisará da reabilitação para aprender a ler com lupas. Essa pessoa adulta aprendeu a ler sem lupas, mas em função da perda visual precisa se reabilitar no processo de leitura.

Habilitação e reabilitação na infância

Na infância a habilitação é muito importante para o completo desenvolvimento das crianças. É preciso promover uma organização do uso de todos os sentidos para que o desenvolvimento possa ocorrer de forma satisfatória. Entre os focos da reabilitação infantil estão a estimulação precoce, a inclusão escolar e o uso efetivo da visão residual. Esse é um processo multidisciplinar que deve considerar as necessidades individuais e agregar a família, a comunidade e a escola.

Reabilitação na fase adulta

Na vida adulta, a reabilitação deve em primeiro lugar entender as necessidades do indivíduo. Segundo a OMS, cerca de 30% das pessoas com deficiência visual apresentam uma perda leve ou moderada da visão. Isso significa que a reabilitação será direcionada para cada necessidade, variando de um processo mais simples e rápido, até um processo complexo, multidisciplinar e longo. Nessa fase de vida é importante considerar durante a reabilitação a empregabilidade e capacitação para equiparar o desempenho da pessoa com deficiência visual ao desempenho de uma pessoa sem limitação visual.

Reabilitação para idosos

Para a população com mais de 60 anos o principal papel da reabilitação será resgatar atividades e promover qualidade de vida. Nessa fase é importante avaliar quais outras limitações a pessoa possa ter e assim oferecer um acompanhamento multidisciplinar. O profissional da reabilitação deve apresentar as possibilidades e os recursos para o idoso, ou a idosa e, assim, juntamente com o indivíduo, traçar objetivos factíveis. Durante o processo deve-se sempre considerar os interesses pessoai, buscando a conquista da independência.

Em resumo, o papel da habilitação e da reabilitação é promover o desenvolvimento do indivíduo, resgatar atividades e promover qualidade de vida. Tudo isso feito de forma individualizada considerando as necessidades de cada pessoa em cada momento da vida.

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Qual o smartphone ideal?

#DescriçãoDaImagem: Imagem Ilustrativa. Na imagem aparece uma mão segurando 05 smartphones com telas coloridas. O título da imagem é "Qual o smartphone ideal?" e a logo da Retina Brasil está no canto inferior direito.

Muitos perguntam qual smartphone seria ideal para ser utilizado por pessoas com deficiência visual.

Existem inúmeros modelos e marcas de celulares, sendo que os mais utilizados são os com sistemas Android e IOS.

Muitos ficam em dúvida sobre qual aparelho comprar, mas, uma das principais considerações é identificar aquele que está dentro do seu orçamento, pois existem inúmeros modelos e preços, e não necessariamente um celular de última geração seria necessário.

No caso da linha Android, um aparelho que atenderia bem seria aquele que tenha o sistema mais recente (não necessariamente o último), com uma capacidade de memória interna de 16gb e pelo menos 2gb de memória RAM. Estas funcionalidades seriam suficientes para rodar a maioria dos aplicativos sem travamento e com a utilização do leitor de tela, mas se você é uma pessoa que gosta de utilizar muitos aplicativos, seria recomendável uma configuração um pouco melhor.

Uma das coisas que devemos observar é a tela, já que ao utilizarmos o leitor de tela os gestos e toques na tela são bem mais frequentes, e por isso uma tela que resista ao seu grande uso é uma característica importante. Veja nesta matéria mais informações sobre os leitores de tela para smartphones.

Saiba mais sobre as Doenças Comuns da Retina (DMRI, Retinopatia Diabética, etc.)

Saiba mais sobre as Doenças Raras e Hereditárias da Retina (Retinose Pigmentar, Síndrome de Usher, Doença de Stargardt, etc.)

Na linha da Apple os Iphones também entram no mesmo requisito do Android, ou seja, quanto mais recente o sistema, melhor o nível de desempenho do aparelho. O modelo mais recente hoje é o Iphone 12, mas o preço é bem elevado ainda, e por isso, o interessante seria um modelo anterior, mas que possua as atualizações mais recentes.

Mas afinal, qual dessas duas plataformas seria ideal para ser utilizada por pessoas com deficiência visual? Diria que as duas plataformas são excelentes, mas que tudo dependeria do seu uso e a sua adaptação ao sistema. Para quem pretende trocar de plataforma ou mesmo iniciando na utilização dos leitores de tela e outros auxílios, seria aconselhável utilizar um aparelho de um amigo e testá-lo para ver a sua adaptação e o quanto lhe facilitaria no seu dia a dia, e qual seria o melhor aparelho para você.

“ O mais importante é ser feliz, e que a tecnologia venha apenas para somar, e nunca deixe de curtir e aproveitar a vida com a família e as pessoas que você ama “

Veja outras opções de Tecnologias Assistivas

 

13 de dezembro Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Visual 2020

#DescriçãoDaI,magem imagem de uma mulher com uma bengala. A imagme msotra apenas os pés da mulher. Está escrito 13 de dezembro de 2020 Dia Nacional das Pessoas com Deficiênica visual. Há as logos da Retina Brasil e da Novartis;

Comemora-se em 13 de dezembro o Dia Nacional do Cego ou Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Visual. A data existe desde 1961, e foi criada para reduzir a discriminação e o preconceito com as pessoas cegas. O preconceito contra as pessoas com deficiência chama-se Capacitismo e precisa ser combatido.

A deficiência visual é a perda total ou parcial da visão sem correção óptica. A perda visual pode ocorrer por doenças, acidentes ou má formação. Diversas doenças podem levar à cegueira, entre elas as doenças da retina. A Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) e a Retinopatia Diabética são duas doenças da retina comuns que levam à cegueira quando não tratadas. Outras doenças raras e hereditárias da reitna, como a Retinose Pigmentar, a Síndorme de Usher, a Doença de Stargardt, entreo outras também podem levar à perda de visão irreversível.

Este ano foi aprovado no Brasil o primeiro tratamento para uma doença rara e hereditárias da reitna relacionada a mutações no gene RPE65.  Esse tratamento, chamado comercialmente de Luxturna® ,significa um grande avanço e trz esperamça para o futuro. Saiba mais sobrre isso, clique aqui!

Diferença entre Cego e Pessoa Com Baixa Visão:

Cego é a pessoa que não tem percepção visual e pessoa com Baixa Visão é aquela que tem alguma percepção visual. A pessoa com Baixa Visão pode ter a perda do campo visual, a perda da visão central, ou uma mescla de perda de campo e de visão central. A Baixa Visão não tem correção óptica e cada pessoa percebe o mundo de uma maneira.

Capacitismo:

Capacitismo é o preconceito contra as pessoas com deficiência. O Capacitismo manifesta-se de várias formas, como a vitimização, a infantilização e a heroicização das pessoas com deficiência. As pessoas com deficiência visual, sejam cegas ou com Baixa Visão, sofrem diversas formas de preconceito ao longo de sua vida, o que inclui a falta de acessibilidade, a negação de suas habilidades, etc. Entender melhor o universo das pessoas com deficiência visual contribui para reduzir o capacitismo e promover a inclusão. Aproveite a data de hoje e reflita sobre o tema.

Dia nternacional das Pessoas com Deficiência 2020

#DescriçãoDaImagem imagem de fundo amarelo com desenhos de quatro pessoas com deficiência. Está escrito 03 de de dezembro de 2020 Dia Internacional das Pessoas com Deficiência e há as logos da Retina Brasil e da Novartis

03 de dezembro Dia Internacional da Pessoa com Deficiência

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Comemora-se em 03 de Dezembro o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. A data foi criada em 1992, mediante uma Resolução da Assembleia Geral da Nações Unidas. Para o ano de 2020, o tema destaque do Dia é: “reconstruir melhor: um mundo pós Covid-19 que inclui as pessoas com deficiência, é acessível e sustentável”.

Neste ano a Retina Brasil se junta a Retina Iberoamérica para reforçar essa mensagem. A Retina Brasil salienta ainda a necessidade da reabilitação e do uso de tecnologias assistivas para as pessoas com deficiência visual e com doenças da retina.

🤓Você sabia?

Da população de um bilhão de pessoas com deficiência, 80% vivem em países em desenvolvimento.
Estima-se que 46% dos idosos com 60 anos ou mais são pessoas com deficiência.
Uma em cada cinco mulheres têm probabilidade de desenvolver uma deficiência em sua vida, enquanto uma em cada dez crianças é uma criança com deficiência.
Pessoas com deficiência no mundo estão entre as mais atingidas pela COVID-19.

Vamos juntos construir um mundo mais acessível, inclusivo e sustentável!

Fonte: Nações Unidas
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